Em 1998, Cate Blanchett era uma atriz australiana praticamente desconhecida que contava com um bom filme, pouco visto, no currículo - Oscar e Lucinda. Naquele ano, ela protagonizou Elizabeth, um filme que chamou a atenção especialmente pelo talento de sua protagonista. Quase dez anos e uma carreira consolidada depois, ela volta a assumir a personagem em Elizabeth - A Era de Ouro.
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Ao longo da década, Cate firmou-se com uma das intérpretes mais versáteis de sua geração. Ela atuou em filmes como Babel, a trilogia O Senhor dos Anéis, O Aviador e Não Estou Lá, no qual interpreta Bob Dylan - com estréia prevista para março no Brasil.
Além de participar de bons filmes, conquistou muitos prêmios, como um Oscar por O Aviador. E, no dia 24, concorre novamente, em duas categorias: melhor atriz (por Elizabeth) e melhor coadjuvante (por Não Estou Lá).
O ano é 1585. Elizabeth 1ª (Cate Blanchett), conhecida como a Rainha Virgem por ser ainda solteira aos 50 anos, encanta-se com um aventureiro, chamado Sir Walter Raleigh (Clive Owen). Ele chega do Novo Mundo e conta que deu o nome de Virgínia a uma colônia em homenagem à soberana.
Embora a presença de Raleigh deixe Elizabeth desconcertada, o que mais a incomoda é a ameaça católica que atende pelo nome de Mary Stuart (Samantha Morton), rainha da Escócia e sua prima. Isto porque o rei Felipe 2º da Espanha (Jordi Mollà), apoiado pela Inquisição, pretende tirar a "herege" do trono inglês, substituindo-a pela prima.
Agora, resta à rainha não apenas preparar o seu exército e defender o seu trono, mas também guardar seu coração de Raleigh. Para que ele não vá embora, ela encoraja sua dama de companhia (Abbie Cornish) a tornar-se amiga dele. À medida que os dois se aproximam, Elizabeth começa a sofrer por amor.
Elizabeth - A Era de Ouro transita entre a personagem enquanto governante, defendendo a sua posição, e a mulher apaixonada, que não pode entregar-se livremente ao coração.
Por ser uma grande atriz, Cate Blanchett consegue tirar grandes momentos de seu personagem ¿ mais por sua intuição como intérprete do que pela originalidade do roteiro ou direção.
De todos os seu bons momentos, o que mais se destaca é quando Elizabeth faz um discurso em cima de seu cavalo para inspirar suas tropas, enquanto o exército do rei espanhol se aproxima.