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Terça, 24 de outubro de 2006, 09h20 Diretor de "Madame Satã" vai ao sertão em "Céu de Suely" |
Uma das principais atrações da programação da 30a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo nesta terça-feira é o filme brasileiro O Céu de Suely, de Karim Ainouz, elogiado diretor de Madame Satã (2002).
Diretor de Madame Satã fala sobre novo filme
Veja programação da Mostra!
Assista a trailers inéditos!
Fotos: destaques do cinema!
Tal como aconteceu em seu longa de estréia, O Céu de Suely foi exibido pela primeira vez fora do Brasil. O filme fez parte da mostra paralela Horizontes, uma das mais importantes do Festival de Veneza, em setembro. Madame Satã começou a chamar a atenção justamente quando foi escolhido para fazer parte da programação de Um Certo Olhar, a mais importante mostra paralela do Festival de Cannes, em 2002.
Já no Brasil, O Céu de Suely ganhou dois troféus no recente Festival do Rio: melhor longa de ficção e melhor atriz para a novata Hermila Guedes (que fez uma ponta em Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes).
Trata-se, indiscutivelmente, de um filme de mulheres e se apóia no talento de quatro delas, especialmente em Hermila Guedes. Ela interpreta a protagonista, também chamada Hermila, uma moça de 21 anos, mãe de um menino de dois, que retorna a Iguatu, sertão do Ceará, depois de uma longa temporada em São Paulo.
Morando com a avó (Maria Menezes) e a tia (Zezita Matos), Hermila logo percebe que Iguatu não tem opção alguma de trabalho. Sua situação piora depois que o namorado, pai do menino, ao invés de juntar-se a ela, como prometeu, desapareceu em São Paulo.
Hermila não quer tornar-se prostituta, como uma amiga (Georgina Castro). Mas decide que, para juntar dinheiro para uma nova viagem, desta vez rumo ao Rio Grande do Sul, vai rifar uma noite de amor.
A grande força do filme está no realismo que o diretor consegue imprimir à sua trama, apresentando o dilema de sua protagonista de maneira intensa e profunda. Também no elenco estão Marcélia Cartaxo (a protagonista de A Hora da Estrela) e João Miguel (também de Cinema, Aspirinas e Urubus), este o único papel masculino de importância na história.
O filme é exibido às 17h20, no Arteplex 2, e repete no domingo (29), às 14h, na Sala Uol.