O diretor italiano Francesco Rosi chegou a Berlim nesta quinta-feira para as formalidades que antecedem a homenagem que ele vai receber no festival. Com 50 anos de carreira, Rosi um Urso de Ouro honorário na cerimônia de encerramento do evento.
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Marcando a ocasião, 13 de seus 20 filmes foram mostrados na 58ª edição do festival, que se encerra no próximo dia 17.
Grande parte das produções de Rosi refletem cenários políticos e econômicos de seu país natal. Segundo especialistas, a força de seus trabalhos é relevante até hoje, mesmo com as mudanças que marcaram o panorama sócio-econômico da Itália.
Influenciado pelo neo-realismo italiano, Rosi tem preferência em filmar cenas em locações externas, com atores amadores. Essa característica é ainda mais visível nos primeiros filmes de sua carreira.
O reconhecimento internacional veio com o longa-metragem Salvatore Giuliano. O filme ganhou o Urso de Prata de melhor diretor no Festival de Berlim em 1962 e será exibido no tapete vermelho desta quinta-feira.
"Eu defino meus filmes como investigativos. Eu tentei entender a Itália, descrever seus aspecotos reais", explicou ele em entrevista à revista Variety logo que pisou em Berlim.
Os filmes de Rosi contam tanto com atores italianos, quanto com astros internacionais, incluindo Gian Maria Volonte, Lino Ventura e John Turturro. O diretor já fez prêmios em Berlim, Cannes e no Festival de Veneza.
Redação Terra
AP
Francesco Rosi conversa com jornalistas em sessão do Festival de Berlim
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