61º Festival de Cannes

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61º Festival de Cannes

Quinta, 15 de maio de 2008, 08h11 Atualizada às 08h18

Rodrigo Santoro defende cinema brasileiro em Cannes

Orlando Margarido
Direto de Cannes

Um comentário de um jornalista chileno na apresentação de Leonera levou o ator Rodrigo Santoro, que integra o elenco da fita em competição, a se pronunciar sobre o cinema brasileiro atual, nesta quinta-feira em Cannes.

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O jornalista elogiou o filme do argentino Pablo Trapero pelas qualidades artísticas e também por estar preocupado com a realidade social do país e não com o mercado de exportação, "ao contrário do cinema norte-americano e brasileiro, que visa sua exportação".

Santoro aproveitou uma pergunta sobre o método para viver seu personagem e respondeu em espanhol - sua língua no filme - que acha complicado generalizar esse aspecto do cinema feito no Brasil e que aqui mesmo, no Festival de Cannes, o jornalista poderia conferir A Festa da Menina Morta, referindo-se ao primeiro filme de Matheus Nachtergaele como diretor, exibido fora de competição.

"É uma produção independente, de autor, que não tem essa intenção de atingir o mercado internacional por princípio; tanto que foi uma grande e boa surpresa sua escolha para o festival", afirmou Santoro. É bom lembrar também que a fita é uma co-produção com a produtora brasileira Videofilmes, dos irmãos Walter e João Moreira Salles.

No drama de Trapero passado numa penitenciária, Rodrigo Santoro aparece pouco, mas um personagem fundamental de contraponto à protagonista Martina Gusman, mulher do cineasta de Família Rodante.

Especial para Terra

Reuters
Rodrigo Santoro está em Cannes para divulgar o filme argentino <I>Leonera</i>
Rodrigo Santoro está em Cannes para divulgar o filme argentino Leonera

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