O Festival de Cannes se prepara para viver nesta terça-feira uma dessas intensas emoções que o mantém há décadas como um dos principais eventos do cinema mundial, com a chegada de Diego Armando Maradona, trazido pelo diretor sérvio Emir Kusturica, autor do filme Maradona by Kusturica.
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O diretor escolheu o documentário para captar a essência da "admirável força da natureza" que encontra em seu amigo, desde seu nascimento em Buenos Aires até Nápoles, Cuba e Belgrado, a cidade do cineasta.
O Festival de Cannes o descobrirá fora de competição, em uma sessão prevista para as 22h30 (17h30 em Brasília).
"O jogador do século" aparecerá "filmado por seu maior fã", neste filme surgido de uma "verdadeira alquimia cinematográfica", que passa pela admiração mútua entre o diretor e o protagonista, segundo os promotores do evento.
Desde seu humilde início à notoriedade mundial, sua brilhante ascensão e a decadência mais profunda, Kusturica coloca em seu filme a vida de Maradona, "campeão do povo" e "ídolo decadente", que se tornou, em sua opinião, "um modelo para gerações do mundo inteiro".
"O dia em que o conheci foi muito mais importante do que esperava", conta Kusturica.
Com seu filme, Kusturica quis "encontrar e fazer reaparecer" verdadeira personalidade de Diego, o homem que existe por trás do mito, explicou.
Com este fim, o filme acompanha de perto "a extraordinária trajetória" do ex-jogador durante o ano "de renascimento do Maradona", que, à época da filmagem, lutava contra seus problemas de joelho, peso e coração e "contra as marcas deixadas em seu corpo", lembrou o admirador-cineasta.
Era "difícil crer que este homem renasceria um dia de suas cinzas", finaliza Kusturica.
EFE
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