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Cannes 2006
Terça, 23 de maio de 2006, 13h22  Atualizada às 14h29
Mexicano "Babel" é um dos favoritos à Palma de Ouro de Cannes
 
Mike Collett-White
 
EFE
Brad Pitt estrela o mexicano  Babel
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Brad Pitt e Cate Blanchett atuam no drama Babel, um estudo sobre barreiras linguísticas, culturais e pessoais que abrange três continentes e inclui os temas do terrorismo, imigração e suicídio. Dirigido pelo mexicano Alejandro Gonzalez Iñarritu (de 21 Gramas), o filme já está sendo cotado como um dos favoritos para conquistar a cobiçada Palma de Ouro em Cannes, apesar de ainda faltarem oito longas para serem exibidos dentro da competição oficial.

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Pitt e Blanchett fazem as vezes de um casal que está de férias no Marrocos quando sofre uma tragédia. A história deles está ligada a de dois garotos pastores que vivem num vilarejo distante. Uma terceira narrativa leva o público até a fronteira entre EUA e México, onde uma babá de confiança mergulha numa viagem pessoal assustadora. Enquanto isso, no Japão, uma menina surda e muda luta para superar a morte de sua mãe e romper preconceitos sociais.

Iñarritu enreda as tramas numa tapeçaria cinematográfica rica, e atores famosos como Pitt, Blanchett, o mexicano Gael Garcia Bernal e o japonês Koji Yakusho aparecem ao lado de outros pouco conhecidos.

A s falhas de comunicação aparecem em todos os níveis, entre pai e filho, marido e mulher, policiais e civis e um país e outro. O título do filme vem da história bíblica sobre pessoas que erguem uma torre em homenagem a Deus e são castigadas pela divisão do mundo em várias línguas.

"Para mim, o problema não é a língua", disse o diretor. "...O problema são as idéias e os preconceitos que temos uns dos outros e que realmente nos distanciam. Quero que este filme seja basicamente não sobre aquilo que nos separa, mas sobre aquilo que nos une".

Embora "Babel" trate sobretudo de barreiras pessoais, o filme também transmite mensagens claras sobre alguns problemas políticos, incluindo os desentendimentos na fronteira EUA-México e outros ligados à questão do extremismo religioso.

"É terrível o que acontece na fronteira, e a maneira como tentam fazer de conta que todo o mundo é terrorista", disse Iñarritu, falando dos EUA.

O incidente com tiroteios, envolvendo os personagens de Pitt e Blanchett, é imediatamente interpretado pela mídia mundial como ataque de radicais islâmicos. Mas a verdade é bem menos sinistra, embora não deixe de ser trágica para a vítima.

Cate Blanchett fez elogios a seu colega Brad Pitt, que não compareceu a Cannes devido ao nascimento iminente de seu filho com Angelina Jolie.

"Trabalhar com Brad é como chocolate. Ele é caloroso e maravilhoso", disse ela.

"Babel" é um dos três filmes sul-americanos dos 20 trabalhos que concorrem na competição oficial em Cannes este ano. Os outros são O Labirinto do Fauno, do diretor mexicano Guillermo del Toro, e Crônica de Uma Fuga, do uruguaio Israel Adrian Caetano.
 

Reuters

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