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Cannes 2006
Terça, 23 de maio de 2006, 14h46 
Irwin Winkler mostra filme sobre guerra do Iraque em Cannes
 
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O aclamado cineasta norte-americano Irwin Winkler não esperou as tropas dos Estados Unidos deixarem o Iraque para fazer Home of the Brave, um filme que examina não apenas o horror da guerra, mas também as vidas que os soldados deixaram para trás em seu país.

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Quando for concluído, ainda este ano, o filme se juntará a uma longa lista de trabalhos sobre temas semelhantes, incluindo Nascido a 4 de Julho e Amargo Regresso, sobre a Guerra do Vietnã.

Mas enquanto esse filmes foram feitos muito depois do término dos combates, Winkler optou por comentar o impacto da guerra do Iraque enquanto o conflito ainda está em andamento.

"Senti que precisava contar uma história que fosse mais fundo do que aquilo que vemos na televisão", disse o cineasta à Reuters após uma coletiva de imprensa na qual exibiu clipes do filme.

"Quando você vê uma história na televisão ou fica sabendo que alguém levou um tiro na guerra, você não sabe quem são as pessoas envolvidas. Então eu tentei mostrar ao público quem são essas pessoas".

Home of the Brave começa num campo militar ao sul de Bagdá e apresenta ao público soldados representados por Samuel L. Jackson, Curtis Jackson (o rapper 50 Cent) e Jessica Biel, entre outros. Os soldados são emboscados numa operação, dias antes de sua volta para casa. Alguns morrem e outros perdem braços ou pernas. Homens e mulheres ficam emocionalmente marcados.

Winkler, cujo trabalho cobre décadas, desde Rocky, o Lutador e Os Bons Companheiros até o mais recente De-Lovely - Vida e Amores de Cole Porter, ofereceu aos jornalistas 40 minutos de imagens de "Home of the Brave" durante o Festival de Cinema de Cannes.

"Se temos alguma declaração política a fazer, é que todos saem da guerra feridos", disse ele.

O diretor disse que, embora a história gire em torno de militares norte-americanos, homens e mulheres, Home of the Brave é relevante para o público do mundo todo, tanto por causa do impacto global da guerra do Iraque, quanto pelo fato de conflitos armados estarem acontecendo em muitos continentes.

Ele disse à Reuters que as Forças Armadas dos EUA não lhe deram nenhuma ajuda para fazer o filme. "Na verdade, não tiveram uma impressão muito boa do que fizemos". Rindo, ele completou: "Elas odiaram".
 

Reuters

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