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Cannes 2006
Sexta, 26 de maio de 2006, 12h52  Atualizada às 15h54
Gérard Depardieu solta a voz em drama francês
 
AP
Gérard Depardieu paparica a atriz Cecile de France em Cannes
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Gérard Depardieu mostra suas habilidades vocais no papel de um solitário cantor de bailes num filme francês que traça um retrato nostálgico de uma profissão ameaçada por DJs. O ator e a atriz Cecile de France estiveram em Cannes para divulgar o filme.

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Em Quand j'étais chanteur, o envelhecido cantor Alain Moreau (Dépardieu) comove pensionistas e senhoras de meia-idade com as canções sentimentais que interpreta em salões provincianos, casas de repouso para idosos e o festival local de rãs.

Moreau canta versos como "eu faria tudo para flertar com você" e "viva sua vida plenamente!", mas termina voltando sozinho para a casa que divide apenas com uma juke box, uma cabra e um aparelho de bronzeamento.

Sua vida muda quando ele conhece Marion (Cecile de France), uma corretora imobiliária muitos anos mais jovem. Ele se apaixona pela moça, que zomba delicadamente dele.

"Você fez reflexos?", pergunta Marion a Moreu. "Sim, nesta profissão é preciso estar sempre bonito. É cansativo", responde o cantor obeso, com seu bronzeado falso e camisas berrantes.

Dépardieu, de 57 anos, negou que o filme zombe da vida dos cantores de bailes, cujo trabalho ele acha comovente. "Eis uma pessoa que canta para agradar às pessoas e fazê-las dançar", disse o ator a jornalistas em Cannes, onde o drama concorre ao prêmio principal, a Palma de Ouro.

"É extraordinária a humildade que a música pode provocar. É raro encontrar um tema tão terno para um filme", disse o ator, astro de trabalhos como Cyrano de Bergerac e Green Card - Passaporte para o Amor e que cantou as músicas do filme ele próprio.

O diretor Xavier Giannoli disse que foi ver cantores de baile na vida real na região da cidade francesa de Clermont-Ferrand. "Sou parisiense, e o universo que encontrei me comoveu muito", contou.

Giannoli apresenta o cantor envelhecido sob ótica terna, como alguém que tem consciência de suas limitações. "Meu trabalho é fazer as pessoas tomarem champanhe", diz Moreau, falando de suas apresentações. "Elas não ligam para a música. Muitas vezes eu canto para mim mesmo".
 

Reuters

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