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Terça, 15 de maio de 2007, 16h03 Festival de Cannes chega à 60ª edição |
De 16 a 27 de maio, o Festival de Cannes celebra sua 60ª edição. No entanto, a data não corresponde a 60 anos exatos da mostra, pois o evento teve dois começos e esteve prestes a acabar várias vezes.
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A primeira edição deveria ter sido em 1939, entre os dias 1º e 20 de setembro. No entanto, no primeiro dia da mostra, as tropas alemãs invadiram a Polônia. Assim, o primeiro Festival de Cannes, que seria presidido por Louis Lumière, tombou diante da Segunda Guerra Mundial.
Em 1945, o projeto foi retomado e a primeira edição do Festival ocorreu em 1946, de 20 de setembro a 5 de outubro. Roma, Cidade Aberta, de Roberto Rossellini, e A Batalha dos Trilhos, de René Clément, fizeram parte da seleção.
A segunda edição, no ano de 1947, incluiu Música na Noite, de Ingmar Bergman, Os Malditos, de René Clément, e Dumbo, de Walt Disney (até 1972 os filmes eram selecionados por seus países de origem).
Entre 1948 e 1950, o Festival não aconteceu por falta de financiamento. Entretanto, a edição de 1949 contou com Pueblerina, de Emilio Fernández, e obras de Antonioni, Zinnemann e Autant-Lara.
Na década de 50, quando fixou sua data no mês de maio, o Festival de Cannes se consolidou e foi ganhando cada vez mais a atenção do cinema mundial.
A indústria cinematográfica passou a marcar presença a partir de 1959, com a criação de um espaço comercial que reúne compradores e vendedores. Hoje, o Mercado de Filmes de Cannes é a principal plataforma comercial do cinema mundial.
Cannes foi palco, no anos 60, da descoberta mundial do Cinema Novo brasileiro, com a exibição de O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, ganhador da Palma de Ouro em 1962, Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos e os filmes de Glauber Rocha.
O Festival foi interrompido em 1968, durante a "revolução de maio". Logo após a exibição de E o Vento Levou, de Victor Fleming, e O Baile dos Bombeiros, de Milos Forman, diretores como François Truffaut, Jean-Luc Godard, Roman Polanski, Carlos Saura e o próprio Forman retiraram seus trabalhos da competição e exigiram a anulação das projeções.
Em três décadas, diversos cineastas consagrados tiveram seus primeiros trabalhos exibidos no Festival, de Quentin Tarantino a Lars Von Trier.
Escândalos e debates (cinematográficos e políticos) também fizeram história em Cannes e cada edição tem sua porção polêmica. O anúncio dos prêmios, alguns contestados, já provocou até do público.
Os rituais continuam nesta 60ª edição, que manterá a tradição que transformou o Festival de Cannes num dos mais prestigiosos do mundo: a receita de sucesso que alia o glamour das estrelas e do cinema autoral, os grandes cineastas e os novos talentos, a paixão cinéfila e a indústria cinematográfica.