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Quarta, 16 de maio de 2007, 14h31 Atualizada às 15h52 Negativo de filme é mantido em segurança antes de Cannes |
O negativo de Sicko, um documentário de denúncia do sistema de saúde americano, dirigido pelo polêmico cineasta americano Michael Moore, está "em local seguro, fora dos Estados Unidos", informou nesta quarta-feira uma porta-voz da produtora de Moore.
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Moore é aguardado na quinta-feira em Cannes, onde a apresentação do filme, objeto de uma investigação do Departamento de Estado, está prevista para o sábado na seção oficial hors-concours.
O cineasta chega a Cannes precedido pela fama internacional, conquistada neste festival por Tiros em Columbine, em 2002, e pela Palma de Ouro, que levou em 2004 por Fahrenheit 11/9.
Ao mesmo tempo, sofre uma investigação do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos por eventual violação do embargo a Cuba por ter levado para a ilha um grupo de socorristas para receber tratamento médico após danos de saúde sofridos durante os trabalhos de resgate no Marco Zero, onde se erguiam as torres-gêmeas do World Trade Center, em Nova York, destruídas nos atentados de 11 de setembro de 2001.
O grupo adquiriu doenças respiratórias, entre outras, não cobertas por suas seguradoras, e alguns simplesmente não tinha cobertura de qualquer tipo.
O Departamento do Tesouro mandou ao diretor uma carta, à qual teve acesso um jornalista da AFP, exigindo que explicasse a razão da viagem a Cuba e desse os nomes dos participantes.
"A data do envio da carta pelo Tesouro não é uma coincidência e sugere que a administração Bush está tentando ativamente desacreditar o filme", disse o produtor da fita, Harvey Weinstein, citado por comunicado de sua empresa.
"Tomamos medidas para proteger o negativo do filke", continuou Weinstein. "Nós fazemos tudo o que podemos para garantir que o filme se apresente na estréia mundial em sua integralidade, na noite de sábado, em Cannes", concluiu.
O presidente Bush foi alvo do cineasta em Fahrenheit 11/9, que denunciou as razões ocultas pela administração americana para lançar a guerra no Iraque, em 2003.