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Sexta, 18 de maio de 2007, 11h27 Atualizada às 11h52 Diretor russo em Cannes não vê Europa como modelo |
O cineasta russo Andrei Zvyagintsev pode ser um queridinho de festivais europeus, mas ele se recusa a definir seu estilo como sendo de algum continente, preferindo descrevê-lo como universal.
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Zvyagintsev virou sensação internacional em 2003 quando seu filme de estréia, O Retorno, recebeu o prêmio máximo no Festival de Veneza. Seu novo longa, Izgnaniye (O Desterro), uma história trágica sobre a relação de um casal, é um dos selecionados para o Festival de Cannes, que começou esta semana.
"Não tenho nenhuma intenção de tentar me enquadrar no contexto europeu", disse o diretor à Reuters após uma sessão privada de seu novo filme em Moscou. "Faço o que acho certo, o que me preocupa, o que me alarma, o que me faz perder o sono, o que acho belo."
Pessoas de seis países trabalharam em Izgnaniye. A atriz principal é sueca, e o filme foi rodado em locações na França, Bélgica e Moldávia, ex-soviética.
Todos os indícios de nacionalidade, religião e até mesmo tempo foram retirados da trama, dos cenários e dos nomes dos personagens, de modo que a história poderia acontecer em praticamente qualquer país no último meio século.
"Os temas que mais me interessam no cinema que faço são universais: amor, ódio, paciência, traição, coragem", disse o diretor de 43 anos.
Rivais em Cannes
Em Cannes, seu novo filme enfrentará a concorrência de trabalhos de Quentin Tarantino e Gus Van Sant, ambos os quais já receberam a Palma de Ouro no passado.
Após o sucesso de O Retorno, Zvyagintsev recebeu ofertas de cooperação do ator e produtor Brad Pitt e de uma companhia de cinema de Los Angeles.
"Por mais que possamos tentar imitá-los ou competir com eles, é inútil", disse Zvyagintsev, falando de Hollywood. "Essa indústria existe há cem anos e é nada mais que uma indústria. Nunca chegaremos a isso, e não há necessidade disso." Zvyagintsev disse que está mais interessado em fazer filmes "que toquem o coração das pessoas".