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Quarta, 23 de maio de 2007, 12h29 Diretor estreante representa Brasil em Cannes |
César Charlone, diretor de fotografia em Cidade de Deus e que faz sua estréia na direção com O banho do Papa, é um dos representantes brasileiros no Festival de Cannes.
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O filme A Influência, do diretor espanhol Pedro Aguilera, abriu nesta quarta-feira a competição pela Câmara de Ouro, que terá outros 11 longas ibero-americanos.
Além de Aguilera, que mostra a história de uma mulher desorientada e incapaz de cumprir o papel de mãe em uma sociedade hostil, outros 32 cineastas dos cinco continentes estão na disputa pelo prêmio, entre eles Mutum, da brasileira Sandra Kogut, que encerrará a Quinzena dos Produtores na sexta-feira.
O prêmio Câmera de Ouro foi criado em 1978 pelo atual presidente do Festival de Cannes, Gilles Jacob, com o objetivo de estimular o trabalho dos jovens produtores.
O grande número de representantes latino-americanos e espanhóis que estréiam em Cannes aumenta as expectativas em torno de uma premiação capaz de transformar a trajetória profissional do vencedor.
A seção paralela também terá o diretor greco-colombiano Spiros Stathoulopoulos, formado em Los Angeles (Estados Unidos), que apresentou na terça-feira o filme PVC-1. A história, inspirada em um fato real, foi rodada em um único plano - uma seqüência de 90 minutos -, revivendo um momento crucial na existência de uma mãe de quatro filhos transformada em mulher-bomba por criminosos.
Em 2007, Un Certain Regard - segunda seção oficial do Festival -, a mais importante depois da Palma de Ouro, conta com dois filmes latino-americanos de peso.
O primeiro é O Banho do Papa, com Enrique Fernández e César Charlone, uma co-produção entre Uruguai, Brasil e França tão bem recebida na segunda-feira que foi comprada para a distribuição em alguns países.
A Palma de Ouro conta este ano com uma estréia de desenhos animados: Persépolis, obra de Marjane Satrapi e Vincent Paronnaud, e dois na seção oficial fora de competição, Boxes, de Jane Birkin, e The 11th Hour, de Leila Conners Petersen e Nadia Conners.
A Semana da Crítica, segundo seu diretor Jean-Christophe Berjon, apresentará 13 filmes, seis deles latino-americanos. A Via Láctea, de Lina Chamie, foi um dos primeiros a estrear e ser aplaudido na Semana. Além disso, estão na programação os curtas brasileiros Um Ramo, de Marco Dutra e Juliana Rojas, e Saliva, de Esmir Filho.
Também serão exibidos os longas XXY, da argentina Lucía Puenzo, Pálpebras Azuis, do mexicano Ernesto Contreras, e Maus Hábitos, do mexicano Simón Bross.
Além disso, a Semana trouxe a Cannes O Assaltante, do argentino Pablo Fendrik, apresentada pelo ator Gael García Bernal, que poucas horas depois exibiu Déficit, sua estréia na direção, também em competição pela Câmara de Ouro.