Marcelo Lyra
Direto do Rio
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Em entrevista concedida na sede do Festival, Taviani declarou que o Cinema Novo foi mais importante que outros movimentos europeus, como a Nouvelle Vague francesa e o Neo-Realismo italiano. "O movimento brasileiro tinha mais força", declarou.
Embora seus filmes sejam notadamente políticos, ele afirmou que nunca fez um filme político. "Não fazíamos filmes políticos, embora todo filme seja político, na medida em que expressa o que o diretor pensa".
Taviani vê muitas diferenças entre o cinema que se faz hoje e no que ele fazia nos anos 60. "Naquele tempo, queríamos renovar o cinema e mudar o mundo. Não vejo os novos cineastas buscando isso hoje". Para ele, isso não chega a ser um problema. "Não estou pedindo que fiquem sempre mudando tudo". O problema seria uma certa acomodação que ocorre hoje.
Por outro lado, ele acredita que o cinema mudou muito em termos tecnológicos, com a revolução digital e muitos diretores mais velhos não souberam se adaptar. "Os cineastas mais antigos precisam aprender a trabalhar com os novos equipamentos. A nova geração tem pleno domínio das novas técnicas".
Especial para Terra
Fernando Pereira/Divulgação
Paolo Taviani esteve no Festival do Rio
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