Marcelo Lyra
Direto do Rio de Janeiro
A sessão da noite de terça-feira de Titãs, a Vida Até Parece uma Festa, documentário dirigido pelo Titã Branco Mello e pelo cineasta Oscar Alves, foi outra das mais concorridas do Festival Rio 2008.
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O ex-Titã Arnaldo Antunes também compareceu ao Cine Odeon. Antes de a sessão iniciar, ele declarou: "Estou mais nervoso do que em qualquer lançamento de disco, é muito mais difícil lançar filme".
A sessão correu em alto astral, em parte porque as músicas mostradas no documentário animam o público, mas o bom ritmo imposto pela montagem do diretor Oscar Alves também tornou o filme dinâmico. Ao final, houve muitos aplausos.
Após a sessão, bem mais aliviado, Branco disse que a experiência de assistir ao filme junto com o público é diferente de qualquer coisa que ele tenha vivenciado. "No show é uma coisa, mas estar ali no meio da platéia, sentir as reações, foi incrível".
Malu Mader, mulher de Tony Belloto, elogiou o filme. "Foi incrível rever toda a história, todas as fases do grupo. Acho que nunca vi tantos penteados, tantos tipos e formatos de cabelo diferentes juntos".
Foram seis anos de montagem, selecionando material de programas de TV, cenas filmadas pelo próprio Branco, com uma câmera VHS e partes de shows. "Havia uma quantidade enorme de imagens, era um quebra-cabeças muito difícil de ser montado".
O resultado final é muito bom, com a história do grupo bem alinhavada, contada por imagens, sem uma narrativa que deixaria tudo muito formal, e não evita nenhum assunto. Toca em todas as questões delicadas do grupo, ao longo de mais de 26 anos de carreira. Desde a prisão do grupo por porte de drogas, nos anos 80, até a doença cardíaca do próprio Branco, passando pelas saídas de Arnaldo Antunes e Nando Reis, além da morte de Marcelo Fromer.
Especial para Terra
Roberto Teixeira/Photo Rio News
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