inclusão de arquivo javascript

Cinema

 
 

Pai de Mel Gibson diz que Holocausto foi exagerado

19 de fevereiro de 2004 07h28

Uma semana antes da estréia de A Paixão do Cristo na América do Norte, o pai de Mel Gibson coloca lenha na fogueira da polêmica sobre o filme ao repetir sua opinião de que o horror do Holocausto foi "exagerado".

Em uma entrevista para o radialista nova-iorquino Steve Feuerstein, Hutton Gibson ajudou a aumentar a controvérsia sobre a fita, que é acusada de incentivar o anti-semitismo.

Ao mesmo tempo em que o ator e diretor tenta se defender das críticas sobre o conteúdo do filme, seu pai abria a boca no programa Speak Your Piece, da rádio WSNR.

Entre outras bobagens, o senhor de 85 anos disse que muitas das supostas vítimas dos campos de concentração imigraram para países como os Estados Unidos e a Austrália. "Não é tudo ficção, mas talvez a maior parte", diz ele na entrevista que foi ao ar na segunda-feira.

Ele acha também que as câmaras de gás e outros métodos nazistas de extermínio não eram capazes de dar conta da morte de 6 milhões de pessoas.

Em uma entrevista semelhante no jornal New York Times no ano passado, o católico conservador fez as mesmas declarações. O ator e diretor, por sua vez, disse em entrevista à jornalista Diane Sawyer, da emissora de TV ABC, que acredita no Holocausto ("Uma atrocidade de proporções monumentais"), mas não comentou as declarações do pai.

A Paixão do Cristo estréia em 2 mil cinemas nos Estados Unidos e no Canadá na Quarta-Feira de Cinzas.

Planet Pop