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Oscar 2006
Quarta, 1 de março de 2006, 18h22 
De galã do "ER" a Clark Gable moderno, Clooney estréia no Oscar
 
Jill Serjeant
 
Reuters
George Clooney  é considerado estrela de primeira grandeza em Hollywood
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Acredite se quiser: o ator George Clooney nunca foi a uma cerimônia de entrega do Oscar. Indicado em três categorias este ano, Clooney pisará pela primeira vez no tapete vermelho, não apenas participando da história da premiação mas também consolidando de vez a trajetória de "homem mais sexy do mundo", pela revista People, até "homem mais perigoso de Hollywood", segundo a revista Total Film.

"Não acho que vá ganhar. Mas gosto da idéia de comparecer", disse Clooney na semana passada.

O ator de 44 anos que há uma década fazia furor interpretando o dr. Douglas Ross do seriado ER tornou-se um astro de primeira categoria, capaz de transformar filmes como Onze Homens e um Segredo em sucessos enormes, além de escrever, dirigir e atuar em projetos arriscados.

Como se não bastasse, ainda participa de campanhas de solidariedade como a do tsunami e como a pró-África em companhia do cantor Bono, do U2, abre um cassino em Las Vegas e ainda leva a culpa por quase todo casamento desfeito no mundo das celebridades.

"Ele é o Clark Gable da atualidade. É bonito e tem o ar encantador que é emblemático de sua geração. Este homem está no centro do elenco hollywoodiano como o garoto glamuroso que pode fazer tudo o que quiser", disse o especialista em Oscar Tom O'Neil, colunista do TheEnvelope.com.

"Ele se destacou este ano como ator, roteirista e diretor/produtor. Parece que é o momento dele", disse O'Neil.

Clooney é a primeira pessoa na história do Oscar a ser indicado pela atuação e pela direção em dois filmes diferentes, no mesmo ano. Ele conseguiu duas indicações, para melhor diretor e melhor roteiro original, com seu drama em branco-e-preto Boa Noite e Boa Sorte, sobre a era McCarthy.

Mas é o candidato mais forte ao Oscar de ator coadjuvante pelo papel como agente da CIA em Syriana.

Assim como Robert Redford e Mel Gibson, Clooney aposta em filmes com quem tem uma indicação mais próxima. As questões levantadas por Boa Noite e Boa Sorte, sobre as ameaças às liberdades civis num clima nacional de medo, e por Syriana a respeito da corrupção política e corporativa, renderam-lhe a reputação de ator-ativista e alvo favorito da direita conservadora norte-americana.

"Não é que esses estúdios, pertencentes a grandes corporações, estejam loucos para fazer esse tipo de filme. Mas eu posso dizer: 'Bem, nós lhe daremos o Doze Homens e um Segredo se vocês nos derem isso", disse ele à Reuters numa entrevista recente em Berlim.

Apesar do ano de ouro, as coisas nem sempre foram fáceis para Clooney. Sua atuação em Batman e Robin, de 1997, foi considerada uma das piores da história.

"É uma coisa cíclica", disse ele. "No ano que vem, posso ser a maior piada."

E, ao contrário de astros como Clint Eastwood, que chegou a ser prefeito de Carmel, e Arnold Schwarzenegger, atual governador da Califórnia, Clooney diz não ter ambições políticas.
 

Reuters

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