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Oscar 2006
Sábado, 4 de março de 2006, 17h47 
Oscar 2006 ganha título de "ano dos independentes"
 
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A edição do Oscar 2006 ganhou o título de "ano dos independentes", mas o verdadeiro retrato do cinema transgressor pode ser visto a poucos quilômetros de distância com a entrega do prêmio Espírito Independente.

No entanto, os pontos em comum entre estas cerimônias, que em geral refletem as duas faces opostas do cinema de Hollywood, são evidentes.

Três dos filmes candidatos ao Oscar como melhor filme, "Boa Noite e Boa Sorte", "O Segredo de Brokeback Mountain" e "Capote", também estão na lista dos prêmios mais independentes de Hollywood.

"Crash - No Limite", que concorre a seis estatuetas, disputa no Espírito Independente o prêmio de melhor estréia cinematográfica.

Dos cinco candidatos ao Oscar como melhor filme, apenas "Munique" está fora da seleção da Associação do Cinema Independente, embora o conteúdo político do último filme de Steven Spielberg o torne um incomum filme de estúdio.

"Ninguém pode criticar a Academia por ter bom gosto", disse à imprensa o diretor da associação do Cinema Independente, Dawn Hudson.

Estas semelhanças tornam a 21º edição dos prêmios "indie", como é conhecido, um ensaio geral da cerimônia do Oscar no domingo.

Ainda assim, as cerimônias não podiam ser mais diferentes.

Enquanto o Oscar reúne em seu tapete vermelho o luxo de jóias, estrelas e milhões de dólares no teatro Kodak de Los Angeles, os prêmios Espírito Independente são entregues às 14h (19h em Brasília) em uma grande tenda montada na praia de Santa Mônica, no litoral do Pacífico.

Além disso, enquanto o prêmio Espírito Independente obtêm cerca de US$ 4,5 milhões com sua cerimônia, o Oscar do ano passado arrecadou de sua gala cinematográfica US$ 50,9 milhões.

No entanto, a 78º edição do Oscar ressaltou uma tendência cada vez mais comum em Hollywood, como a penetração do cinema independente dentro de uma indústria conhecida pelas produções caras.

Tanto "Boa Noite e Boa Sorte" como "Capote" e "Crash - No Limite" foram produzidos com menos de US$ 7 milhões e, no caso de "O Segredo de Brokeback Mountain", seu orçamento está dentro do limite de US$ 22 milhões imposto pela associação de Cinema Independente para ganhar este qualificativo.

E a temática de todos eles está dentro do perfil de um cinema "provocativo" e "único em sua visão", com que o prêmio Espírito Independente escolhe seus candidatos.

"O que é assombroso é que um filme como ''O Segredo de Brokeback Mountain'' tenha conseguido um impacto tão grande e que seja o principal candidato ao Oscar", afirmou à imprensa o diretor Gregg Araki, conhecido como um dos cineastas mais transgressores, com filmes como "Mistérios da Carne".

Embora no prêmio Espírito Independente o ambiente seja muito menos formal que no Oscar, a gala não se repetirá apenas em sua lista de convidados, mas também na moda.

Espera-se que George Clooney, candidato a três Oscar e a um Espírito Independente, como melhor diretor, chegue às duas cerimônias em seu carro ecológico, um híbrido de que ele tanto gosta e que diz que é "do tamanho de uma mesa".

O mesmo acontecerá com outros convidados para as duas cerimônias, como Jake Gyllenhaal, Frances McDormand e Joaquin Phoenix, entre outros.

Além disso, o fundo político e social dos filmes candidatos pode levar a possíveis discursos de vitória carregados de ideologia.

A Academia já ressaltou várias vezes que a cerimônia do Oscar, que começará no domingo às 17h (22h em Brasília), não é um fórum político, mas uma noite para reconhecer o sucesso do cinema.

No entanto, o produtor da cerimônia, Gil Cates, reconheceu que se os ganhadores quiserem usar seus discursos para falar de política estão em seu direito.

"São seus 40 segundos de fama", reconheceu, lembrando que alguns desses "momentos inesperados fazem do Oscar um espetáculo que vale a pena ver".
 

EFE

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