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Marcha dos Pinguins recebe Oscar de melhor documentário |
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Marcha dos Pinguins ficou com o Oscar de melhor documentário nesta noite de domingo, em Los Angeles.
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O filme disputava com Darwin's Nightmare, Enron: the smartest guys in the room, Murderball e Street Fight.
O longa francês de Luc Jacquet conta a saga dos pinguins imperadores para a procriação da espécie na Antártica. Ele foi aclamado durante meses pelo público, tanto na França quanto no exterior, conseguindo um sucesso de bilheteria excepcional para um documentário sobre animais.
No entanto, o desafio era grande: uma hora e meia contando uma história sobre pingüins, acompanhando sua jornada através do gelado Pólo Sul, rumo ao seu local de reprodução.
O segredo do sucesso do filme é que, evitando sábios comentários, apostou em contar uma história através da voz dos pingüins (dublados em francês pelos atores Romane Bohringer, Charles Berling e Jules Sitruk).
Na França, o filme atraiu 1,85 milhão de espectadores, fazendo deste documentário um dos 20 maiores sucessos do cinema de 2005. E este sucesso de bilheteria se repetiu no exterior, onde bateu recordes de bilheteria para um filme francês.
A distribuidora americana, no entanto, modificou levemente o filme, adaptando-a ao gosto do seu público: os diálogos da versão original foram substituídos na versão inglesa pela voz em off do ator Morgan Freeman, que simplesmente cometa a história.
Em quaisquer das versões, os espectadores ficaram impressionaram pelo imenso esforço dos pingüins, capazes de percorrer 200 km no gelo em busca de alimentos para sua cria, de jejuar por 120 dias ou permanecer imóveis durante 64 dias para chocar os frágeis ovos, demonstrando-se solidários de uma forma que raramente os homens costumam ser.
"A idéia era contar (a história) com o coração", explicou em entrevista recente Luc Jacquet. O diretor, autor de vários documentários sobre a vida dos animais, afirma que seu filme não traz qualquer mensagem ecológica, apesar das ameaças que a espécie em questão enfrenta. "Se há uma mensagem é a beleza das coisas, a incrível determinação dos pingüins em sobreviver ali, onde praticamente nada vive", contou
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