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"Não acho que vamos à frente. Refletimos a sociedade, não a lideramos", afirmou o ganhador do Oscar como melhor ator coadjuvante por Syriana, um "thriller" político.

Clooney, 44 anos, manteve-se cordial e divertido, mas também aproveitou seu tempo para louvar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas por encontrar "jóias" para agraciar, como Marty na década de 50 ou as três indicações que lhe deram nesta ocasião.

Com bom humor, Clooney insistiu em suas suspeitas que esta vitória como melhor ator coadjuvante eliminará suas possibilidades de vitória nas outras duas indicações como melhor roteiro original e melhor diretor por Boa noite e boa sorte.

"Todos jogamos esses jogos, a este dou um prêmio e a este outro dou outro", afirmou entre risos. "Por isso preferi deixá-lo claro", acrescentou.

"Mas me sinto muito orgulhoso de estar na companhia destes rapazes", disse em referência a Ang Lee e Steven Spielberg, os dois veteranos produtores com os quais compete como melhor diretor.

Clooney também brincou com os jornalistas que agora, graças à estatueta, vão chamá-lo de "Senhor Clooney".

Mas apesar do bom humor se negou mais uma vez a falar de sua vida pessoal quando lhe perguntaram pelo rumor que agora domina Hollywood e que fala de uma possível relação com a protagonista da série Desperate Housewives, Teri Hatcher.