Oscar 2007

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Quinta, 1 de fevereiro de 2007, 22h04  Atualizada às 00h03

Diretor de Babel vive o Oscar como uma celebração mexicana

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O diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, 43 anos, confessou que vive o triunfo de Babel na candidatura ao Oscar como "uma celebração nacional", pois ele compartilha esta alegria com seus compatriotas e amigos Alfonso Cuarón e Guillermo del Toro.

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"Já o Globo de Ouro de Babel se tornou a manchete dos principais jornais do México", afirma sobre o primeiro degrau para a glória alcançado no dia 15 de janeiro após a conquista do prêmio da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood.

"E agora isto, tantas candidaturas para Babel e para Alfonso e para Guillermo, já é uma notícia fora de proporções", declarou o realizador.

Naturalmente tão simpático como moreno, daí o apelido de "El negro" com o qual seus amigos o conhecem, o cineasta é pouco dado às grandes demonstrações de euforia.

Entretanto, a situação não é para menos com um total de sete indicações ao Oscar para Babel, entre elas a de melhor filme e a de melhor diretor.

Como lhe dizia seu amigo e companheiro de trabalho em Hollywood, o mexicano Del Toro, isto não foi visto antes.

"Nenhuma cinematografia de nenhum país esteve antes tão indicada como a cinematografia do México", afirma o diretor.

"Nem nos grandes tempos do neo-realismo italiano nem com a Nouvelle Vague francesa foi visto algo assim", afirma cheio de emoção.

Isto acontece pelo fato de além de as indicações de Babel existirem seis para Del Toro e seu filme O Labirinto do Fauno e três para a produção de Cuarón, Filhos da Esperança.

Embora Babel seja tão plural em sua produção como em sua trama e nos idiomas que são usados nele, para González Iñárritu - um homem de natureza pouco afeita a nacionalismos - se trata neste momento de um filme mexicano.

"Por isto é algo histórico, porque nunca um filme mexicano tinha conseguido, anteriormente, o Globo de Ouro e nunca antes um filme de nosso país defendia tantas candidaturas na Academia", afirma.

O que ninguém dúvida é que este realizador deixará seu nome na história como o primeiro cineasta mexicano a concorrer ao Oscar de melhor diretor. "Apenas isto já me parece incrível", declara.

É um detalhe que não escapa da crítica que, ocupada nestes dias em tentar adivinhar o resultado do Oscar antes do dia 25 de fevereiro, faz previsões sobre as possibilidades do mexicano de conquistar o prêmio.

González Iñárritu não é apenas um novato no Oscar, mas também é considerado quase um calouro com apenas três filmes em seu currículo, Amores Brutos (2000), 21 Gramas (2003) e agora Babel.

EFE
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