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Sábado, 24 de fevereiro de 2007, 15h20 Veja os momentos inusitados do Oscar |
Um beijo apaixonado entre colegas, palavras tão incompreensíveis quanto emocionadas, um homem nu cruzando o cenário ou discursos políticos inflamados são episódios que quebraram o protocolo do Oscar, fazendo deste evento uma ocasião memorável e imperdível para milhões de espectadores.
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Ao longo da história da maior premiação do cinema mundial não foram poucos os fatos ocorridos totalmente fora do "script" dos produtores, que calculam o que será dito e o que será feito a cada minuto das mais de três horas de cerimônia de entrega das estatuetas.
Sempre há alguém que deixa de lado o protocolo e muitos que fizeram de seus agradecimentos verdadeiros discursos políticos, como em 2003 com o diretor Michael Moore, que ao receber seu Oscar de Melhor Documentário, deixou o palco sob as vaias de vários espectadores quando disse: "Que vergonha, senhor Bush!", três dias depois da invasão do Iraque.
A partir de então ninguém foi tão incisivo em seus discursos, mas no ano passado George Clooney, ao receber o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, se disse orgulhoso por trabalhar em uma categoria que se expressou a favor dos direitos civis ou se sensibilizou com a AIDS, muito antes que tais assuntos deixassem de ser um tabu.
Em 1973, uma mulher chamada Sacheen Littlefeather subiu no palco em nome de Marlon Brando para receber o Oscar de Melhor Ator que foi concedido a ele por seu papel em O Poderoso Chefão e para denunciar a forma como eram retratados os indígenas americanos nas produções de Hollywood.
Em 1977, Vanessa Redgrave causou frisson ao agradecer seu Oscar de Melhor Atriz por seu papel como a revolucionária "Julia". "Presto homenagem aos que não se deixaram intimidar pelas ameaças de um grupo de sionistas brigões, cujo comportamento é um insulto à verdadeira herança dos judeus de todo o mundo", disse a atriz.
"Prometo a vocês que continuarei lutando contra o anti-semitismo, a opressão e o fascismo", afirmou, arrancando aplausos e vaias. A atriz havia defendido a causa palestina semanas antes da cerimônia.
Em 1999, quando Elia Kazan foi homenageado com o Oscar honorário, dezenas de estrelas se negaram a aplaudi-lo ou a se levantar de seus assentos em sinal de protesto contra o homem que delatou companheiros comunistas durante a "caça às bruxas" promovida pelo senador Joseph McCarthy nos anos 1950.
Também ficaram na memória coletiva momentos que arrancaram risadas e suspiros. Em 1974, um homem nu conseguiu passar pela segurança subindo no palco e atravessando-o quase de ponta a ponta sem conseguir comover o mestre de cerimônia da época, David Niven, que apenas teceu um comentário jocoso a respeito da silhueta deste "exibicionista".
Em 1999, o italiano Roberto Benigni saltou por cima das poltronas no momento em que anunciaram seu nome como vencedor de um Oscar por seu papel em A Vida é Bela.
Em 2003, um emocionado Adrien Brody, que acabava de receber o Oscar de Melhor Ator, beijou apaixonadamente a atriz Halle Berry, que havia anunciado o seu prêmio.
Os apresentadores também não perdem a oportunidade de aprontar e, na tentativa de inovar, muitos tropeçam. Um dos mais incompreendidos foi Chevy Chase quando em 1987 iniciou o espetáculo, lançando: "Boa noite, bando de hipócritas", o que lhe valeu, talvez, a mais fria recepção do público de colegas.