Co-produção Brasil-China desagrada em Veneza

Com opiniões entre aborrecido, extravagante e delirante, Plastic City recebeu um constrangedor silêncio e algumas vaias ao final da exibição no Festival de Veneza, na quinta-feira à noite.

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O filme do chinês Yu Lik-wai compete pelo Leão de Ouro. Trata-se de uma co-produção, filmada em São Paulo, entre a produtora brasileira Gullane Filmes, dos irmãos Caio e Fabiano Gullane, a Xstream Pictures, ligada ao cineasta Jia Zhang-ke - de quem Lik-wai é fotógrafo - entre outras companhias, inclusive do Japão.

A junção de forças aparece na variedade do elenco, com atores brasileiros como Tainá Muller, Milhem Cortaz e Antônio Petrin, chineses e japoneses. É também a razão de uma falta de sintonia e afinidade do elenco que se ressente em todo o filme.

Na história, um velho mafioso chinês que atua no bairro da Liberdade e seu jovem filho adotado atravessam uma crise no negócio de produtos falsificados quando surge na região um concorrente com novas formas de agir.

Numa composiçao estilizada, a fita peca nao só na falta de apelo dramático, como persegue alguns clichês do Brasil e de São Paulo à exaustão.