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Quarta, 5 de setembro de 2007, 14h09 Atualizada às 15h10 'Andarilho' leva para Veneza a vida de três vagabundos brasileiros |
O documentário Andarilho, do brasileiro Cao Guimarães, levou nesta quarta-feira até o Festival de Cinema de Veneza o mundo de três vagabundos que perambulam pelo estado de Minas Gerais.
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"Essas estradas representam o Brasil, a imensidão do país", explicou Guimarães, que apresentou sua obra na mostra Horizonte, não-competitiva, e dedicada a produções mais inovadoras.
A experimentação com a linguagem cinematográfica é um dos maiores valores de Andarilho, cujas imagens tentam captar não só as condições de vida dos três vagabundos, mas também seu estado mental e suas inquietações, com longos monólogos e divagações sobre Deus.
O diretor confirmou durante a apresentação do filme que "a fé e a eternidade" são dois dos eixos do documentário, que dirigiu, fotografou e montou.
"Outro elemento chave é o tempo, que é muito importante, porque cada um, como ser humano, tem um tempo neste mundo", acrescentou.
Além do cinema, Cao Guimarães se dedica também à videoarte, tendo apresentado trabalhos no Tate Modern, em Londres, e na Bienal de Artes de São Paulo.
Além disso, o artista, responsável por filmes como O fim do sem fim (2001) e A alma do Osso (2004) já apresentou produções em alguns dos principais festivais de cinema do mundo, dentre os quais Sundance, Locarno e Cannes.
Seu filme anterior, Acidente (2006), lhe valeu o prêmio de Melhor Documentário Ibero-americano no Festival de Guadalajara, no México.
Filmado em vídeo digital de alta definição, Andarilho é a segunda parte de uma trilogia sobre a solidão planejada pelo diretor, cuja primeira parte foi "A alma do osso".