Estréia desta segunda-feira no Festival de Berlim, o filme Tropa de Elite dividiu a opinião da critica em uma sessão turbulenta, com atrasos na tradução simultânea feito para jornalistas que falavam inglês. Para a revista Variety, por exemplo, a produção é fascista por tentar promover a violência. A Screen Daily, porém, ressaltou que o filme é bem executado, energético e "assistível".
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Na sessão internacional, a comparação com Cidade de Deus foi inevitável. Muitos críticos acusam a câmera de Padilha, que age rápida e persegue os personagens por toda a trama, de ser cópia da técnica já mostrado à exaustão no filme de Fernando Meirelles.
Apesar da comentada sessão, grande parte dos especialistas ainda não se manifestaram a respeito do filme. O que se sabe até o momento, é que na exibição para os jornalistas ninguém aplaudiu o longa-metragem, o que pode ter sido graças ao final da película, considerado "chocante" por muitos.
A sessão oficial, porém, recebeu Tropa de Elite com aplausos e gritos na exibição dos créditos.
Ao se reunir com os jornalistas na manhã desta segunda-feira, o diretor voltou a comentar a legalização das drogas, apontando-a como causa da violência nas favelas.
Tropa de Elite é um dos 21 filmes que concorrem ao Urso de Ouro em Berlim.
Redação Terra
Reuters
Wagner Moura, José Padilha e Maria Ribeiro conversam com jornalistas antes do lançamento do filme Tropa de Elite
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