Festival do Rio 2008

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Festival do Rio 2008

Sexta, 26 de setembro de 2008, 19h53 Atualizada às 19h54

"É muito assédio", diz protagonista de 'Última Parada 174'

Marcelo Lyra
Direto do Rio

Os seguidos aplausos que Última Parada 174 recebeu depois da sessão de abertura do Festival do Rio 2008 mostram que o longa-metragem tem fácil comunicação com o público e forte apelo dramático, elementos comuns em filmes que fazem sucesso de bilheteria. Já há grande expectativa para a estréia, dia 24 de outubro.

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Boa parte dessa vitalidade se deve ao talento do ator principal, Michel de Souza, que encarna o seqüestrador do ônibus, Sandro, de forma muito impressionante. Após a sessão, Michel falou com exclusividade ao Terra.

Como foi encarnar um personagem conhecido e odiado, que seqüestrou um ônibus e manteve reféns durante horas, numa ação transmitida ao vivo para todo o Brasil?
É diferente de fazer um personagem que não existe. Eu já tinha trabalhado em Cidade de Deus, quando fiz o Bené criança e em Cidade dos Homens, a série e o filme. O Sandro foi um desafio maior, pois ele ficou conhecido. Eu queria muito dar vida a ele. Fiz um trabalho de preparação durante um mês, com atores como o Ricardo Blat.

Você reviu as imagens e assistiu ao documentário Ônibus 174?
Sim e isso me deixou um pouco nervoso, pois eu ia dar vida ao personagem central de uma tragédia que mexeu muito com o Rio de Janeiro. Sempre tem essa coisa da cobrança de quem já o conhece, de dizerem que não ficou igual, mas eu tinha uma equipe muito boa me ajudando e no final deu tudo certo.

Qual é sua expectativa diante da possibilidade do filme ter uma grande bilheteria e estar na disputa pelo Oscar?
O fato de eu ter feito o Cidade de Deus, há seis anos, me deixa muito tranqüilo. Já vivi a sensação de ter trabalhado em um mega sucesso. Sei que é preciso ter uma cabeça boa, é muito assédio. O mesmo vale para o Oscar. Já passei por essa expectativa. Pode ser que ganhe, pode ser que nem seja indicado. Já que estamos na briga, porque não torcer? Vou torcer muito por ele, minha família toda, toda a equipe do filme.

Redação Terra

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