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Cena de A Paixão de Cristo |
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Depois da polêmica e do sucesso de bilheteria de A Paixão de Cristo, o próximo passo para o épico religioso dirigido por Mel Gibson pode ser a consagração na próxima edição do Oscar.
A opinião é da imprensa especializada de Hollywood, que embora reconheça que falta um ano para a entrega do prêmios, considera boas as chances do polêmico filme.
Segundo a revista The Hollywood Reporter, não será surpresa se na 77ª edição do Oscar for ouvida a frase "O Oscar vai para... A paixão de Cristo".
O filme, uma visão hiper-realista das doze horas na vida de Jesus, faturou U$S 117,5 milhões em seus cinco primeiros dias de exibição.
No entanto, o sucesso de bilheteria não garante o triunfo de A Paixão de Cristo no Oscar, e a polêmica, cercada de acusações de anti-semitismo, não é o melhor elemento para lhe dar a vitória.
Apesar disto, todas as críticas americanas, inclusive aquelas que censuram o tom violento do filme, destacam o fenômeno cultural e social gerado por este filme.
Além disso, elogiam a qualidade técnica do filme dirigido por Gibson, estrela de Hollywood cujo único Oscar foi ganho como diretor por Coração Valente, filme que levou cinco estatuetas.
A crítica da revista Time destaca a qualidade de uma fotografia que lembra os quadros do pintor italiano Michelangelo Maressi "Caravaggio" e o trabalho da atriz romena Maia Morgenstern no papel da mãe de Cristo.
Polêmicos ou não, os filmes religiosos já receberam o reconhecimento dos membros da Academia, como demonstrou a indicação para Martin Scorsese como melhor diretor por A Última Tentação de Cristo, em 1988.
Jesus Cristo Superstar também concorreu ao Oscar (melhor canção), e o lendário Ben Hur, que junto com Titanic e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei ganhou o maior número de estatuetas na história do Oscar (11), conclui sua história com tintas religiosos sob a cruz de Cristo.
"A Paixão de Cristo pode funcionar muito bem nas candidaturas técnicas e acho que Maia tem possibilidades na interpretação", disse Bob Berney, presidente da Newmarket Films, encarregada da distribuição deste filme e cuja campanha ao Oscar resultou na última edição no Oscar para Charlize Theron pelo filme Monster.
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