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Oscar 2005
Sábado, 26 de fevereiro de 2005, 21h42 
Oscar nem sempre premia melhores do cinema
 
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A Academia de Hollywood premiará neste domingo os trabalhos considerados de maior destaque em 2004, embora a instituição nem sempre tenha reconhecido seus melhores talentos.

Quando os cerca de 5.800 membros da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas premiarem seus favoritos amanhã, nenhuma das estrelas que conseguir a tão sonhada estatueta dourada vai querer ser lembrada como alguma das "ovelhas negras" agraciadas por Hollywood.

Muitas vezes, movidos por um excessivo sentimentalismo ou seduzidos por uma boa campanha publicitária por parte do artista, os votantes se inclinaram para escolher os agora considerados "horrores" do cinema.

Um dos exemplos é a atriz Halle Berry, que ganhou em 2002 o Oscar de melhor atriz por A Última Ceia. Nesta semana, porém, a protagonista de Mulher-Gato é a favorita para levar o Troféu Framboesa de pior atriz do ano, cuja 25ª edição acontece hoje, um dia antes do Oscar.

Nenhum especialista de cinema entende como Aeroporto (1970), que narra uma tragédia aérea, recebeu dez indicações ao Oscar e ainda ganhou uma estatueta. O próprio ator Burt Lancaster foi bastante franco, quando soube da indicação do filme estrelado por ele. "Não sei por que foi indicado. Foi o pior lixo que já fizeram", comentou.

O musical Dr. Dolittle (1967), considerado pela maioria dos críticos um dos filmes mais bobos do cinema, teve nove indicações e levou uma estatueta.

Uma brilhante campanha fez com que o filme tido com "um capricho" de John Wayne, O Álamo (1961), chegasse à cerimônia com sete indicações, vencendo na categoria de melhor som.

"Os votantes se movem pelo talento em si, mas também há outros elementos, como a imagem e o sentimentalismo", explicou à AFP Anthony Mora, fundador de uma empresa especializada na "fabricação" de estrelas.

"A campanha publicitária é muito importante. É como uma eleição. Às vezes, sabemos como chegar ao coração dos votantes da Academia", completou.

O épico do oeste Dança com Lobos (1990), de Kevin Costner, não poderia ter tido pior crítica e bilheteria. Ainda assim, ganhou em sete das 12 categorias nas quais estava concorrendo, incluindo melhor filme e melhor direção.

Outro retumbante fracasso de Costner, Waterworld - o segredo das águas (1995), obteve três indicações, mas para alívio dos cinéfilos ficou de mãos abanando.

Os especialistas acreditam que, muitas vezes, a Academia entrega um Oscar "compensatório". A Academia "não coroa apenas o melhor filme, mas também olha quem está no clube, quem não está, e quem deve ser compensado este ano por trabalhos anteriores não reconhecidos", acrescentou Mora.

A lenda Elizabeth Taylor foi a primeira a ser surpreendida ao receber um Oscar de melhor atriz pelo filme Disque Butterfield 8 - e não foi a única.

Pouco depois, os especialistas concordaram que se tratava de uma compensação por ela não ter sido premiada, como merecia, por sua excelente atuação em Gata em teto de zinco quente (1958). O prêmio foi "roubado" por Susan Hayward pelo já esquecido "Quero viver!".
 

AFP

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