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Os organizadores do Oscar abriram uma ação na justiça contra várias empresas e 50 anônimos por venderem ingressos para a maior cerimônia de Hollywood, arrancando de fãs ansiosos por chegar perto de astros como Leonardo DiCaprio ou Hilary Swank até US$ 30 mil por cada par de ingressos. A ação foi aberta na semana passada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Ela visa impedir que agências ou indivíduos vendam ingressos aos shows do Oscar futuros e pede o pagamento de danos que incluem a devolução dos lucros. A ação judicial e o valor de revenda dos cobiçados ingressos para o Oscar são indicativos de até que ponto os fãs de celebridades se dispõem a se desdobrar pela chance de aproximar-se da elite de Hollywood. David Quinto, sócio da empresa de advocacia que representa a Academia, a Quinn Emanuel Urquhart Oliver & Hedges, disse que já ouviu casos de ingressos para o Oscar serem vendidos por até US$ 40 mil o par. Para barrar a entrada de pessoas que compraram os ingressos, que não são transferíveis, de revendedores, funcionários de Quinto ficam diante do teatro em que é realizada a entrega dos Oscar para esclarecer dúvidas de identificação nos casos de ingressos que não correspondem a seus portadores. Seguranças escoltam para fora do local as pessoas que apresentam ingressos ilegítimos. "Quem comparece para a entrega do Oscar deve ter sua identificação correta, senão será escoltado para fora do tapete vermelho", disse Quinto, acrescentando que todos os anos há "uma ou duas dúzias" de ingressos que provocam dúvidas. Aberta na Corte Superior de Los Angeles, a ação cita os revendedores de ingressos Musical Chairs, VIP Getaways e Stubhub Inc., além de 50 pessoas identificadas apenas como "John Doe" (fulano de tal), entre elas Sharon Oren, que afirma ser motorista da limusine de Sharon Osbourne. Uma porta-voz desta, a esposa do roqueiro Ozzy Osbourne, disse que ninguém da equipe de Osbourne se recorda de alguém chamado Sharon Oren. A ação afirma que Oren vendeu um crachá do Oscar por 500 dólares. O fato de mover a ação contra "John Doe" permite que a Academia acrescente outros réus mais tarde, se identificar os responsáveis, disse uma porta-voz da Academia. De acordo com a ação, Craig Banaszewski, da VIP Getaways, recomendou que um investigador da Academia comprasse um par de ingressos por 30 mil e disse que o preço provavelmente iria subir no próximo ano, "provavelmente para 30 mil por cabeça". Um advogado da Musical Chairs disse que ainda não viu a ação e não quis comentá-la. Quinto disse que a Academia começou a policiar a revenda de ingressos após a Guerra do Golfo, de 1991, que suscitou temores em relação ao terrorismo.
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