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Oscar 2005
Domingo, 27 de fevereiro de 2005, 10h30 
Festa do Oscar é marcada por tradições
 
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Milhões de telespectadores assistirão neste domingo ao ritual anual em que se transformou a cerimônia de entrega do Oscar, uma festa tão imitada no mundo todo e muito apegada a suas próprias tradições.

A festa, comandada por um mestre-de-cerimônias engraçado sobre o palco, chega este ano a sua 77ª edição.

Em seu primeiro ano, realizada em 1928 no hotel Roosevelt de Hollywood para cerca de 70 convidados, interveio o ator e cantor Al Jolson, uma das maiores personalidades de sua época e que, no ano anterior, entrou para a história do cinema como estrela do primeiro filme sonoro, "O Cantor de Jazz" (The Jazz Singer).

Jolson, aparentemente insatisfeito por não figurar entre os premiados na festa, fez alguns comentários satíricos nos quais ironizava a situação.

Desde então, as brincadeiras se tornaram um elemento fixo da cerimônia, que este ano terá o humorista Chris Rock como apresentador e uma audiência calculada em mais de 2 bilhões de espectadores.

Um dos fatores que mais contribuem para captar essa enorme atenção é, sem dúvida, a emoção do momento em que se revela o nome dos ganhadores.

No entanto, esse suspense nem sempre existiu. Durante as primeiras edições, a lista de ganhadores era divulgada na semana anterior à entrega de prêmios. Apenas em 1940 a lista dos premiados passou a ser revelada durante a cerimônia.

Além disso, a partir da festa de 1989, a tradicional frase que anunciava o premiado ("O ganhador é...") foi trocada pela ainda vigente ("O Oscar vai para..."). Outra tradição convertida em norma é que o vencedor de uma edição entregue a estatueta ao ganhador do ano seguinte.

Contudo, algumas festas se destacaram precisamente por saírem do caminho trilhado. Assim, em 1990, pela primeira vez em sua história, a festa da Academia deslocou personalidades do cinema para fora dos Estados Unidos, concretamente para Buenos Aires (Charlton Heston), Moscou (Jack Lemmon), Londres (Mel Gibson e Glenn Close) e Sydney (Bryan Brown e Rachel Ward).

A entrega do Oscar de 1941, em plena guerra mundial, ficou famosa pelas palavras do então presidente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt, aos presentes.

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a cerimônia foi transferida para o Teatro Chinês, e os banquetes que a acompanharam até então foram suspensos.

Outro momento histórico aconteceu em 1953, com a primeira transmissão televisiva da cerimônia, apresentada pela atriz Audrey Hepburn e na qual o cinema se rendeu à evidência de que, para sobreviver, teria de contar com a ajuda da até então inimiga, a televisão.

Além dos lugares já citados, a festa do Oscar também foi realizada no pavilhão Dorothy Chandler e no auditório Shrine, os dois em Los Angeles, e no teatro Kodak, inaugurado na 74ª edição para devolver o esplendor a Hollywood.

Um esplendor que se manteve apesar da regularmente exibida lista de "grandes esquecidos" do Oscar, entre os quais se incluem mitos como Greta Garbo, Marlene Dietrich, Marilyn Monroe, Rita Hayworth, John Barrymore, Tyrone Power e Errol Flynn.

Difícil de ser alcançado por estrelas de raça branca, o prêmio só foi conquistado por atores de minorias muito tempo depois.

Em 1940 foi entregue o primeiro Oscar a um negro, Hattie McDaniel, como atriz coadjuvante por sua atuação em "E o Vento Levou" (Gone With the Wind). Desde então, apenas outros seis atores negros receberam o prêmio: Sidney Poitier, Lou Gossett, Whoppi Goldberg, Cuba Gooding Jr., Denzel Washington e Halle Berry.

O porto-riquenho José Ferrer foi o primeiro ator hispânico a conquistar a estatueta, com "Cyrano de Bergerac" (1950). Depois de Ferrer viriam o mexicano de origem Anthony Quinn, por "Sede de Viver" (1956); a porto-riquenha Rita Moreno, por "Amor Sublime Amor" (1961) e o também porto-riquenho Benicio del Toro, por "Traffic" (2000).

Neste domingo, a colombiana Catalina Sandino Moreno, que concorre ao Oscar de melhor atriz por seu primeiro papel no cinema, em "Maria Cheia de Graça", pretende unir-se a esses vencedores.
 

EFE

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