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Oscar 2005
Domingo, 27 de fevereiro de 2005, 14h56  Atualizada às 15h33
"O Aviador" e "Menina de Ouro" dividem apostas
 
EFE
O Aviador  é favorito, mas corre o risco de ser nocauteado por  Menina de Ouro
O Aviador é favorito, mas corre o risco de ser nocauteado por Menina de Ouro
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Com um pouco de sol, um pouco de polêmica e muitas estrelas, o filme O Aviador chega ao Oscar neste domingo como o grande indicado da 77ª edição, da qual pode sair nocauteado por seu oponente Menina de Ouro.

A tradição diz que o filme com mais indicações, neste caso O Aviador, de Martin Scorsese, com 11, acaba vencendo. Mas desta vez o Oscar pode ter uma surpresa caso se cumpram as previsões da crítica e Menina de Ouro, indicado a sete estatuetas, leve os prêmios mais importantes de melhor filme, diretor (Clint Eastwood) e atriz (Hilary Swank).

Na categoria de melhor ator praticamente não há suspense. Jamie Foxx passará hoje pelo tapete vermelho que leva ao teatro Kodak de Los Angeles como vencedor virtual graças a sua caracterização como o gênio da música Ray Charles em Ray, no que a crítica concorda por unanimidade.

Um passo seguro até uma estatueta na qual podiam ter inscrito seu nome acontece também com o Oscar de melhor filme estrangeiro, onde todos as previsões indicam uma vitória do espanhol Alejandro Amenábar com seu filme Mar Adentro.

O Oscar têm de cumprir outras tradições, como a de que não há cerimônia sem sol ou festa sem polêmica. Quando a cerimônia começar, prevista para 17h30 (22h30 de Brasília), o sol apagará do tapete vermelho o clima úmido da pior temporada de chuvas que Los Angeles viveu em sua história.

Também não podia faltar polêmica. Do céu, dois aviões aproveitarão a cerimônia do Oscar para protestar contra a política do governador da Califórnia e ator, Arnold Schwarzenegger.

Por terra, muitos dos 1.600 convidados de luxo da cerimônia, entre eles o espanhol Antonio Banderas, Tom Hanks, Salma Hayek e Al Pacino, alternarão suas roupas de luxo com uma pulseira de borracha branca onde se lê "One", lembrando a luta contra a Aids e a pobreza.

A intensidade da polêmica aumenta com a proximidade do palco em uma cerimônia que promete ser impulsiva mas que cada vez está mais domesticada.

O ator Robin Williams, encarregado de apresentar o Oscar para o melhor filme de animação, foi proibido de cantar uma paródia contra aqueles que acusam os desenhos animados do Bob Esponja (basicamente uma esponja com calças) de promover a homossexualidade.

"Eles têm medo de dizer que Olivia (a namorada de Popeye) é anoréxica. Diz muito sobre o nosso estado de humor", confirmou contrariado. O ator mexicano Gael García Bernal também está irritado com a Academia, o que demonstrará com sua ausência em uma cerimônia onde iria entregar o prêmio para a melhor canção.

O motivo: os Oscar selecionaram a música Al Otro Lado Del Río, de Diários de Motocicleta, como candidata mas não deixaram que seu autor, o uruguaio Jorge Drexler, a interpretasse no palco.

Outras ausências poderão ser notadas, como a do ator espanhol Javier Bardem, que acompanhará "pela televisão" em Madri o que se espera ser uma vitória de Mar Adentro, filme ao qual deu vida com sua interpretação de um homem em busca de uma morte digna.

Outros cruzarão o oceano em tempo recorde para assistir à cerimônia, como o diretor francês Christopher Barratier, indicado ao melhor filme estrangeiro com A Voz do Coração.

No sábado esteve em Paris na cerimônia dos prêmios César e hoje é esperado no teatro Kodak de Los Angeles. "Será o que estiver dormido na poltrona", brincou o encarregado do comitê de filmes estrangeiros, Mark Johnson. Terá tempo para acordar porque nesta edição o Oscar de melhor filme estrangeiro será anunciado perto do final da cerimônia, entre os pesos pesados.

Pelo menos acontecerá da forma tradicional, com o vencedor subindo ao palco como as estrelas. Outros, como os vencedores de melhor maquiagem, receberão a estatueta na poltrona para ganhar tempo, novidade que não foi isenta de protestos.

Outra novidade de uma cerimônia que quer romper os moldes desde seu começo com o humor irreverente de Chris Rock como mestre-de-cerimônias. Uma pena que seu humor ácido e irreverente será suavizado pelos sete segundos de censura impostos na cerimônia, que por mais um ano será retransmitido com diferença de tempo.
 

EFE

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