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Alexander Payne, que ganhou neste domingo junto a Jim Taylor o Oscar de melhor roteiro adaptado por Sideways - Entre Umas e Outras, considera que o melhor prêmio é ter nascido em uma era na qual existe o cinema.
"Isso é que é sorte. Porque você imagina como deveria ser a vida das pessoas quando não existia o cinema?", perguntou à imprensa Payne, um amante da sétima arte que sempre confessa fazer os filmes que gosta de ver.
Feliz com a possibilidade de se dedicar ao cinema, ele disse ter também a sorte de contar com distribuição - "que não é tão fácil" - e de ser vencedor.
"Dizer que você quer ganhar seria mal agradecimento, mas depois ganhar é genial", afirmou Payne, que considerou a vitória um "poder" que ambos poderão utilizar em sua carreira.
"Honestamente, dependerá do que escrevamos, mas permitirá fazer o que queremos, não só no conteúdo, mas na forma. Queremos experimentar com a forma porque o cinema atual está moribundo", disse.
Payne e Taylor reconheceram que na hora de enfrentar a cerimônia do Oscar preferiram um gole de tequila - "dois, para ser mais exatos" - do que uma taça de algum dos vinhos que regam Sideways - Entre Umas e Outras, uma comédia humana que transcorre nos vinhedos de Santa Bárbara (Califórnia).
"Deixamos o vinho para depois, na festa. Agora precisávamos de algo mais forte", acrescentou.
Payne também comentou o sucesso do filme com a crítica. "Dizem que é porque é (um filme) humano, honesto. Mas eu também me pergunto. O que quis fazer foi um filme humano como os que eu via nos anos setenta, sobre uma experiência humana e com gente de verdade, mas com nosso humor peculiar".
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