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Trabalhar com Eastwood é algo "indescritível, impossível de definir", disse Hilary Swank |
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Depois de ganhar um novo Oscar, a atriz Hilary Swank só quer voltar a trabalhar com o diretor que lhe deu a vitória com Menina de Ouro, Clint Eastwood, mesmo que isso signifique raspar a cabeça.
"Já disse para ele que já me fiz de menino uma vez, e já vou raspando a cabeça", brincou a atriz, disposta a tudo para trabalhar com Eastwood em seu próximo filme, Flags of Our Fathers, sobre a Segunda Guerra Mundial.
Como assinalou a atriz, trabalhar com Eastwood é algo "indescritível, impossível de definir".
"Tem os pés na terra, é tão real. Alguém que sabe o que quer mas não é arrogante e te deixa fazer o que queres", resumiu a intérprete que ganhou seu primeiro Oscar por Meninos Não Choram.
Com o Oscar por Menina de Ouro, Swank se transformou na primeira mulher a conquistar a estatueta por interpretar uma boxeadora, um tipo de atuação que anteriormente deu o prêmio a Wallace Bery, Marlon Brando e Robert De Niro.
"Estou com a boca aberta que meu nome seja menciondo junto com o deles", disse com humildade.
A atriz ainda está incrédula de sua segunda vitória, um prêmio que viveu com "as mesmas emoções da primeira vez, mas esta vez me lembrei de mencionar meu marido".
Swank esqueceu seu esposo, o também ator Chade Lowe, em seu discurso de agradecimento do primeiro Oscar de sua carreira. "Sempre se esquece alguém", acrescentou esta noite lembrando a encarregada de maquiagem à qual não mencionou ao receber a estatueta.
A atriz declarou o amor e a paixão que sente por seu trabalho, assim como a sorte de ter sua carreira "quando conheço muitos atores que não têm nem agente".
Quanto à sua longa lista de filmes ruins desde seu primeiro Oscar, Swank lembrou que não é tão fácil conseguir bons papéis.
"Cheguei a pensar que isso era tudo, que talvez aquela fosse minha única chance", declarou. em referência à sua primeira vitória.
"Mas tive sorte porque só tive que esperar cinco anos", acrescentou em referência a este novo encontro com o Oscar.
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