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Oscar 2005
Segunda, 28 de fevereiro de 2005, 15h43  Atualizada às 16h32
Chris Rock leva irreverência e humor à premiação
 
Steve Gorman
 
Reuters
Com sua língua afiada, o comediante atraiu risos
Com sua língua afiada, o comediante atraiu risos
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"Sit your asses down!" Com essas palavras, algo como "sentem suas bundas nas cadeiras!", o comediante Chris Rock deu um novo clima à cerimônia de entrega do Oscar, no domingo.

Dessa maneira, os executivos das redes de TV e patrocinadores do evento esperam conseguir atrair um público maior e mais jovem de volta à grande festa de Hollywood. Dando aos produtores do evento o que eles queriam, Rock provocou a platéia com um monólogo politicamente carregado e racialmente consciente.

Depois de causar polêmica poucas semanas antes de subir ao palco do Oscar, sugerindo que ele e outros afro-americanos teriam poucas razões para assistir ao evento, Rock abriu a cerimônia, no domingo, reconhecendo que um número recorde de artistas negros estava concorrendo a estatuetas.

"Temos uns quatro indicados negros. Isto daqui está parecendo o Def Oscar Jam", ele comentou, entusiasmado, fazendo referência ao seriado cômico Def Comedy Jam, da HBO, que funciona como plataforma de estréia de muitos artistas negros.

Apesar de manter os censores da TV atentos, os primeiros minutos do programa não trouxeram sinais de que a rede ABC seria obrigada a substituir alguma palavra de Rock por um "blipe".

Com sua língua afiada, o comediante atraiu risos com as farpas que lançou contra o presidente Bush, astro involuntário do incisivo documentário Fahrenheit 9/11, de Michael Moore.

Chris Rock observou que Fahrenheit, apesar de não ter participado da disputa pelo Oscar, estava quebrando recordes de bilheteria no momento em que Bush era candidato à reeleição.

"Dá para se imaginar sendo candidato a um emprego, e ao mesmo tempo em que você se candidata, todos os cinemas do país estão exibindo um filme que mostra como você é péssimo naquele trabalho?", disse ele. "Seria difícil ser contratado, não seria?"

Citando "outro filme que ninguém quis fazer nesse ano" (2004), Rock falou de A Paixão de Cristo, a homenagem ensanguentada criada por Mel Gibson às últimas horas na vida de Jesus Cristo.

"Eu assisti a Paixão de Cristo", disse ele. "Não foi muito engraçado. Ninguém queria fazer Paixão de Cristo, cara. Fizeram seis Corra que a Polícia vem Aí, mas não queriam fazer Paixão de Cristo."

Fazendo graça com a questão racial, Rock se queixou de que Hollywood faz filmes "para brancos curtirem ¿ filmes de verdade, com tramas, com atores ¿ não rappers ¿ e títulos de verdade, tipo Prenda-me Se For Capaz ou O Resgate do Soldado Ryan."

"Os filmes para negros não têm títulos de verdade", ele prosseguiu. "Eles ganham títulos tipo Barbershop (Uma Turma do Barulho, mas o título original significa Barbearia). Isso não é título, é um lugar. É 'Barbershop', 'Cookout', 'Carwash' ... Daqui a pouco será a vez de 'Lavanderia', depois de 'Caixa Automático'."
 

Reuters

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