Toronto 2006 |
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Sábado, 16 de setembro de 2006, 19h23 Festival de Toronto termina com elogios a "Volver" e "Babel" |
A 31ª edição do Festival de Cinema de Toronto termina neste final de semana com os filmes Volver e Babel como destaque, e com a decepção de superproduções como A Grande Ilusão.
O filme Amazing Grace, de Michael Apted, drama histórico sobre a luta para abolir a escravidão no Reino Unido, fecha o festival no qual foram exibidos 352 filmes de 61 países, ao longo de dez dias.
O Festival de Toronto é considerado pelos críticos uma oportunidade para conhecer antecipadamente que filmes poderão brigar pelo Oscar, em março de 2007.
Tanto o público como os críticos elogiaram os filmes Volver, do espanhol Pedro Almodóvar; Babel, do mexicano Alejandro González Iñarritu, e O Labirinto do Fauno, do também mexicano Guillermo del Toro.
No caso de Volver, os críticos reunidos em Toronto são unânimes em apostar nesta história de morte e maternidade como candidata ao Oscar não só de melhor filme estrangeiro, mas para Almodóvar como diretor e Penélope Cruz como melhor atriz.
Para o crítico Clint O''Connor, do jornal "The Plain Dealer" (Cleveland), Babel é outra grande vencedora do festival e "uma experiência bela, comovente, artística" que, filmada em japonês, árabe, espanhol e inglês, conta com atores do porte de Brad Pitt e Gael García Bernal.
A revista "Hollywood Reporter" se desfaz em elogios para o conto de fantasia e horror "O Labirinto do Fauno".
Outros filmes que atraíram elogios neste festival foram "Little Children", de Todd Field, e "Stranger than Fiction", de Marc Foster, na qual o inspetor interpretado por Will Ferrell descobre que é apenas o personagem de um romance e que sua autora - que tem a voz de Emma Thompson - planeja eliminá-lo.
O elemento surpresa foi "Borat", cômicas aventuras do jornalista cazaque, anti-semita e desbocado, criado pelo britânico Sacha Baron Cohen.
Por outro lado, alguns dos filmes que geraram expectativas no final decepcionaram, como o esperado "A Grande Ilusão", de Steven Zaillian, um "remake" do vencedor do Oscar de melhor filme em 1949 e protagonizado por Sean Penn, Jude Law e Kate Winslet.
O vencedor da Palma de Ouro de Cannes, "The Wind that Shakes the Barley", de Ken Loach, teve uma recepção bem diferente neste festival, onde alguns críticos se retiraram durante a projeção.
Um dos filmes mais falados a princípio, o falso documentário britânico "Death of a President", que parte da premissa do assassinato do presidente George W. Bush em 2007, também ficou só no barulho.
"''Death of a President'' não tem a inteligência necessária para zombar de seus alvos conservadores, muito menos para explorar o potencial ou as implicações de sua própria premissa", segundo Manohla Dargis, crítica do jornal "The New York Times". O prêmio como o favorito do público foi para a comédia romântica mexicana "Bella", de Alejandro Gómez Monteverde.