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Oscar Niemeyer, A Vida é um Sopro, documentário de Fabiano Maciel, abriu o Festival de Brasília |
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O diretor Fabiano Maciel abriu, nesta quarta-feira, o ciclo de debates da 38ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro ao conversar com o público e jornalistas sobre Oscar Niemeyer, A Vida é um Sopro. O documentário foi exibido na abertura oficial do evento, nesta terça à noite.
Documentário sobre Niemeyer abre o Festival de Brasília
Confira a programação completa do evento
Fabiano Maciel falou dos desafios na elaboração do documentário, que exigiu oito anos de dedicação. O diretor explicou que seu principal objetivo era traduzir o discurso do arquiteto em imagens, evitando a forma de videoclipe. Por isso, a fase da captação das imagens das obras, realizada com uma pequena câmera digital, sucedeu uma série de quatro entrevistas com Niemeyer.
A ausência de narrador foi uma opção de Maciel, que, para contextualização, preferiu utilizar imagens de arquivo, muitas delas raras. O documentário se desenrola em ordem cronológica, para que o espectador possa acompanhar a evolução do arquiteto.
Além dos depoimentos do personagem principal, Maciel resolveu incluir depoimentos de admiradores de Niemeyer, como o poeta Ferreira Gular, o compositor Chico Buarque e o cientista social Eric Hobsbawn.
Quando questionado por que o documentário não traz críticas a Niemeyer, Maciel respondeu que a proposta do filme é prestar uma homenagem ao arquiteto.
O diretor, que desde criança é um apreciador da arquitetura moderna, disse que sempre considerou as críticas a Niemeyer rancorosas e pessoais. Ele explicou ainda que, se fosse entrar na polêmica, não saberia conduzir o documentário e teria de entrevistar pessoas que pouco lhe interessavam.
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