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Eu Me Lembro, de Edgard Navarro, acabou consagrado no Festival de Brasília |
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O filme Eu Me Lembro, de Edgar Navarro, foi o grande vencedor do 38º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O longa recebeu seis troféus Candango durante a premiação, realizada na noite desta terça-feira (29).
Assista a um trecho de Eu Me Lembro
Confira o especial do Festival de Brasília
Dirigindo seu primeiro longa aos 56 anos, apesar de ser um premiado curta e média-metragista há 30 anos, Navarro estava emocionado quando recebeu seu penúltimo troféu, o de roteiro.
"Vocês querem me matar? Nós somos muito pobres", disse. Em seguida, tropeçou ao descer do palco do Teatro Nacional Cláudio Santoro, onde se realizou a premiação.
Pouco depois, Navarro foi receber com toda a equipe o último e principal título, o de melhor filme, com uma premiação de R$ 80 mil.
"Viva o cinema brasileiro, que pode ter tantos filmes bons num só festival. Estou em estado de graça. Está nascendo o novo cinema brasileiro", afirmou o diretor.
Completando o clima de festa, antes de descer do palco, a equipe do filme baiano cantou em coro os versos "Cadê meu lenço branco, lavadeira/ Que eu te dei para lavar/ Ô lavadeira."
Além de ter sido escolhido como o melhor filme 35 mm pelo júri oficial, Eu Me Lembro também abocanhou prêmios nas categorias melhor direção e melhor roteiro (para Edgar Navarro), melhor atriz (para Arly Arnaud), melhor ator coadjuvante (para Fernando Neves) e melhor atriz coadjuvante para (Valderez Freitas Teixeira).
Fernando Eiras foi eleito o melhor ator por sua atuação no filme Incuráveis. O longa O Veneno da Madrugada levou o troféu nas categorias melhor fotografia (para Walter Carvalho) e melhor direção de arte (para Marcos Flaksman).
A Concepção teve a melhor trilha sonora, para Zé Pedro Gollo. O filme também recebeu o Candango pela melhor montagem. O melhor som e o Prêmio Dolby, que premia em US$ 4 mil e ainda dá licença para que o sistema de som Dolby seja usado, foram para o filme À Margem do Concreto.
À Margem do Concreto também levou o prêmio especial do júri pela visão crítica de um sistema cruel e injusto e pela determinação em dar voz a pessoas que lutam pela afirmação de sua cidadania.
Confira outras premiações:
CURTA OU MÉDIA-METRAGEM EM 35MM
Melhor filme - RAP, O Canto da Ceilândia, de Adirley Queiroz
Melhor direção - Camilo Cavalcante, por Rapsódia para um homem
comum
Melhor ator - Cláudio Jaborandi, Rapsódia para um homem comum
Melhor atriz - Iara Jamra, O caderno rosa de Lori Lamby
Melhor roteiro - Silvia Rocha Campos e João Carlos Rocha Campos, Quem você mais deseja
Melhor fotografia - Roberto Iuri, O meio do mundo
Melhor montagem - Erik Rocha, De Glauber para Jirges
CURTA OU MÉDIA OU LONGA-METRAGEM EM 16MM
Melhor filme - Macacos me Mordam, de Érico Cazarré
Melhor direção - Bruno de Sales, O Cão Sedento
Melhor ator - André Deca, Uma Mulher Mais ou Menos
Melhor atriz - Rosane Corrêa, Cólera
Melhor roteiro - Aurélio Aragão e Roberto Robalinho, Quando um Burro Fala...
Melhor fotografia - Sérgio Gomes, Miragem
Melhor montagem - José Eduardo Belmonte e Herbert Amaral, Utropic - No Umbigo do Mundo
Menção Honrosa ao filme - O Poeta e o capitão, de Jorge Oliveira
PRÊMIO JÚRI POPULAR
Melhor longa-metragem em 35mm - À Margem do Concreto, de Evaldo Mocarzel
Melhor média ou curta-metragem em 35mm - RAP, O Canto da Ceilândia, de Adirley Queiroz
PRÊMIO DA CRÍTICA
Melhor curta - Rapsódia para um homem comum
Melhor longa - Eu Me Lembro
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