Rogério Domingues/Especial para Terra |
O elenco tinha o que comemorar: Nina bateu o recorde de público desta edição do Festival do Rio |
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O tapete vermelho do Odeon voltou a ser território das celebridades. O filme Nina, primeiro trabalho do diretor Heitor Dhalia, foi lançado em sessão especial restrita a convidados, leia-se astros e estrelas do cinema e da TV. A todo momento, uma bateria de flashes anunciava a chegada de um famoso. Poderia ser a belíssima Letícia Spiller, o casal Eduardo Moscóvis e Cynthia Howlett, a elegante Renata Sorrah, a simpática Ingrid Guimarães ou as protagonistas Guta Stresser e Myriam Muniz. Ah, sim, o filme.
Guta Stresser ataca de DJ em festa. Fotos!
Indicado como um dos favoritos, Nina já começou a mostrar poder de fogo na sessão do meio-dia, aberta ao público. Com mais de 500 pagantes, foi registrado o recorde desse festival até o momento. E não é para menos. A releitura do clássico livro Crime e Castigo, de Dostoieviski, aterrissa no Rio depois de fazer bonito em vários festivais ao redor do mundo.
"A gente se sente recompensado pelos prêmios internacionais, mas jogar em casa é mais difícil. Eu quero muito que o público veja e goste do filme", comentou Heitor Dhalia. Ex-diretor de comerciais, o pernambucano conseguiu conciliar densidade psicológica com uma edição esperta, linguagem dark das histórias em quadrinhos de Neil Gaiman (Sandman, por exemplo), referências ao expressionismo e um formato ágil.
"O filme tem um denominador comum. Mesmo filmando em dias diferentes, todos os atores estão na mesma linguagem. Minha participação foi pequena, mas muito bacana. Tudo nesse filme é bom", louvou Renata Sorrah, que faz uma contribuição especial. Aliás, o que não falta em Nina são participações especiais. Alguns dos principais nomes do novo cinema nacional fizeram pontas sem grande destaque na história. Lázaro Ramos, Selton Mello, Matheus Nachtergaele, Wagner Moura e Ailton Graça, entre outros, cooperaram para o enriquecimento da trama.
O reconhecimento cada vez maior dos atores de cinema no Brasil mereceu destaque de Wagner Moura, um dos grandes integrantes desse time. "Acho supersaudável, não especificamente para a minha carreira, mas para o cinema nacional. É muito positivo já haver atores que são conhecidos pelos seus trabalhos no cinema. Pra mim, é uma prova de que as produções brasileiras estão em franca ascensão".
"Achei de extremo bom gosto. As atuações da Guta Stresser e da Myriam Muniz são primorosas. A versão é moderna e muito bacana", elogiou a atriz Natália Lage, que ainda não teve tempo para ver outros filmes. "Estou viajando com a peça Esse Alguém Maravilhoso que Eu Amei, que é comigo e com o Marcelo Serrado".
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