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Passagem Azul, filme taiwanês do diretor Chih-Yen Yee que estréia na sexta-feira, retrata um triângulo amoroso entre colegiais teens, uma das quais pode ser lésbica.
A maneira delicada como o cineasta trata o material o leva para muito longe do tipo de terreno coberto por seriados importados.
Sensível e reflexivo, Passagem Azul é um filme que não provoca um impacto muito forte. Mas a impressão que causa é bela, com seu estilo visual bem composto e a maneira sensível em que trata de emoções ao mesmo tempo doces e dilacerantes.
Lembrando mais um conto do que um longa-metragem narrativo, o filme relata sua história enxuta de maneira tranquila, apoiando-se mais no clima e em atmosferas do que nos diálogos ou no desenvolvimento dos personagens.
Em alguns momentos, o ritmo lento e a falta de transparência se tornam frustrantes. A maneira contida de o diretor levar o filme, no entanto, é admirável. A inteligência e sensibilidade de sua abordagem, sem falar na maneira hábil com que dirige o elenco adolescente, trazem suas recompensas próprias.
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