| PressPhoto/Divulgação |
Ludmila Dayer em cena do filme VIda de Menina |
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A sinopse de Vida de Menina, destaque da noite do Festival do Rio, pode se confundir com diversas outras comédias adolescentes que chegam aos cinemas regularmente. É a história de uma adolescente e seu diário. Ela é esperta, geniosa, atrevida e suas armações rendem constantes dores de cabeça para os parentes. Seria um filme entre tantos se não fosse passado no Brasil do fim do século XIX.
 Veja fotos da estréia de Vida de Menina
Ambientado na cidade de Diamantina, Minas Gerais, Vida de Menina é repleto de sensibilidade e boas intenções. "Esse tipo de filme não se faz muito no Brasil. Ele não tem romance, cenas de sexo, violência e aventura. É uma história muito singela que conta um pedaço da vida de uma menina, que é a passagem da infância para a adolescência e para a vida adulta", comentou o ator Dalton Vigh. "É um filme que eu agradeço por ter participado".
Através das suas anotações, a jovem Helena Morley comenta a falsa aristocracia, os valores da Igreja, a hipocrisia e a arrogância da sociedade mineira. Alternando momentos de ironia e inocência, a atriz Ludmila Dayer encontrou na pureza o tom certo para a garota.
"Eu acho que as meninas não podem perder a ingenuidade. É isso que dá o brilho a uma criança ou adolescente. O mundo de hoje anda muito complicado e problemas existiam há 100 anos atrás. O importante é ter vontade e alegria de viver".
A estréia carioca do filme contou com uma ilustre espectadora. Sarita Morley, filha da personagem principal, compareceu ao Odeon e foi devidamente homenageada pela diretora Helena Solberg e pela platéia.
Um dos grandes vencedores do Festival de Gramado, Vida de Menina é um filme de adolescentes, mas que não tem roupas da moda, aventuras noturnas, piercings, drogas, rock'n'roll, sexo casual e piadas picantes. Esse é seu trunfo e o diferencial que o torna tão simpático.
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