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Pouco antes da projeção do seu filme Filhas do Vento, o diretor Joel Zito de Araújo usou o seu discurso como arma contra um tipo de intransigência diferente da racial.
"Eu tenho uma impressão otimista. Acho que no Brasil, o racismo está em decadência. Mas há uma forma de racismo que cresce muito, que é a intolerância religiosa. Mães-de-santo, pais-de-santo e babalorixás são atacados de várias formas".
O cineasta também apontou para a caça em outros meios. "Candidatos políticos com expressão religiosa também são atacadas como se fossem figuras demoníacas". Finalizando, ele destacou a importância da liberdade de credos.
"Defender a diversidade religiosa não é apenas defender a cidadania, mas apoiar fundamentalmente uma das matrizes da cultura brasileira, que são as religiões de origem africana".
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