Rogério Domingues/Especial para Terra |
Patrícia Pillar no Festival do Rio |
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Patrícia Pillar já faz parte da memória televisiva do Brasil. Desde Roque Santeiro, em 1985, ela vem sendo umas das principais heroínas das novelas. Não suficiente, a bela e talentosa atriz ainda deu um senhor empurrãozinho no cinema brasileiro.
Atriz confere lançamento de filme de Sérgio Rezende
O Quatrilho foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e o povo torceu como se fosse final de campeonato de futebol. Não foi dessa vez, mas o reconhecimento ecoa até os dias de hoje.
Participando do Festival do Rio com o curta-metragem O Casamento de Iara, Patrícia retoma a parceria com o diretor Helvécio Ratton e volta a participar de uma história voltada aos pequenos telespectadores (que agrada os adultos também). Ela não deixou de prestigiar o filme, e antes da sessão, concedeu um breve entrevista ao Terra.
Como foi a filmagem desse curta?
Foi uma delícia. Eu já havia trabalhado com o Helvécio em O Menino Maluquinho e O Amor e Cia. Então ele já é chapa, já é irmão.
Você foi uma figura muito importante nessa retomada de credibilidade do cinema brasileiro. O Quatrilho já está com quase 10 anos e foi essencial. O que você percebe de mudança de lá pra cá?
10 anos, já? Eu acho que o cinema nacional está com muito mais espaço e o público está muito mais perto. Mas isso foi alcançado pelo tempo. Não é um filme que vai recriar esse elo perdido. Durante muito tempo as pessoas não se interessavam pelo estava na tela. De muitos anos pra cá, a gente vem reconstruindo o cinema e acho que a principal perda foi de longos períodos sem produções. Então se perdeu o costume. Depois da página Collor, estamos conseguindo emplacar um filme atrás do outro com vários estilos. Há uma diversidade que faz parte da nossa cultura e da nossa geografia. Estamos conseguindo mostrar essa variedade através dos vários estilos de filmes que estão sendo feitos. Acho que a fase é muito legal.
Nesse Festival, o que você viu de bacana?
Ontem eu vi o documentário A Pessoa É pra o Que Nasce, do Roberto Berliner, sobre as cantoras cegas de Pernambuco. É maravilhoso, um barato. Vi mais um ou dois, mas esqueci. Daqui a pouco eu lembro.
E o que mais está vindo por aí?
Bom, estou fazendo Cabocla, e isso toma muito tempo. Essa é uma das novelas mais gostosas que já fiz. Há pouco tempo eu também dirigi o clipe e produzi o disco da Eveline Hecker. Saiu pela gravadora Biscoito Fino e tem um repertório de músicas do José Miguel Wisnik. Enquanto a novela não acaba, tenho lido alguns textos de teatro.
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