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Festival do Rio 2004
Quinta, 7 de outubro de 2004, 07h00 
Festival do RJ: duas semanas de cinema na veia
 
Douglas Damasceno
 
Divulgação
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Eis que a maratona chega ao seu final. Por duas semanas de filmes e mais filmes, o Festival do Rio manteve a tradição e fez a alegria de milhares de cinéfilos. Aliás, como bem destacou o ator Lúcio Mauro Filho, o público carioca foi mais uma vez a grande atração da festa.

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Durante o evento, pequenas multidões encararam com dedicação quase religiosa contratempos como filas imensas, sessões atrasadas, paranóias de arrastões na praia, dias chuvosos no centro da cidade, corridas atrás de exibições extras, ingressos esgotados e projeções canceladas. Tudo por um punhado de bons filmes - com o perdão do trocadilho pinçado de Sergio Leone, o diretor homenageado nessa edição.

Além do mestre Leone, muitos outros cineastas bacanas tiveram seus filmes disputados pelos espectadores. Com a grife Pedro Almodóvar, Má Educação chegou como favorito e não desapontou. Com filas intermináveis, foi o mais procurado do Festival.

A conclusão da saga criada por Quentin Tarantino também foi um sucesso, mas Kill Bill - Vol. 2 perdeu a vice-liderança para outra continuação, o bonito Antes do Pôr do Sol, de Richard Linklater.

Em seu atual momento kung-fu, o chinês Zhang Yimou colocou dois trabalhos na programação e conquistou a atenção da massa: Hero e The House of Flying Daggers (o melhor deles) foram muito bem cotados. Nessa relação, ainda estão Os Sonhadores (Bernardo Bertolucci), Coffee & Cigarrettes (Jim Jarmusch), Vera Drake (Mike Leigh), Um Dia Sem Mexicanos (Sergio Arau) e O Abraço Partido (Daniel Burman).

Mesmo sem quebrar a banca, três filmes foram recebidos com muito carinho. Os documentários Fim de Século - A História dos Ramones e Metallica - A Música e o Monstro fizeram muita gente tirar a naftalina da velha camisa preta e passar a madrugada no cinema para ver um pouco mais dos ídolos. Os menos barulhentos também tiveram o seu presente com De-Lovely, a cine-biografia de Cole Porter. O Festival do Rio é democracia a toda prova.

Mantendo o costume, o Festival do Rio foi visitado por importantes diretores estrangeiros. Com uma mostra em sua homenagem, o documentarista Peter Davis veio relançar Corações e Mentes e usou um pesado discurso anti-Bush em suas declarações. Ele participou de debates com o público, fez média com a cidade e, como bom visitante, caiu no samba da Escola de Samba Grande Rio. Bem mais jovem e com muito potencial, Daniel Burman veio acompanhar o lançamento de O Abraço Partido, premiado no Festival de Berlim e com boas chances de beliscar uma vaga entre os indicados ao Oscar.

E o cinema brasileiro nessa história toda? Esse vai bem, obrigado. Aumentou a participação na quantidade de produções em relação ao ano passado e lançou fitas muito interessantes. Participando da Mostra Competitiva de Longas, Nina foi o filme mais esperado e essa expectativa originou elogios e críticas diversas.

O legal desses tapas e beijos é que a obra de Heitor Dhalia, estreante na direção, promete render muita conversa e bar depois das suas sessões. Falando em diretores novatos, outros marinheiros de primeira viagem colocaram seus trabalhos na disputa. José Eduardo Belmonte apresentou Subterrâneos, Roberto Moreira produziu Contra Todos com as bênçãos de Fernando Meirelles, Felipe Joffily lançou Ódiquê? e Alice de Andrade estreou com O Diabo a Quatro. Resumo da ópera: dos dez concorrentes, cinco foram rodados por jovens cineastas.

No time dos veteranos, Domingo de Oliveira foi ele mesmo em Feminices, Sylvio Back recriou a última semana de Stefan Zweig em Lost Zweig, Helena Solberg emocionou muita gente em Vida de Menina e o mesmo se pode dizer de Filhas do Vento, de Joel Zito Araújo. Com um filme muito interessante, Lúcia Murat arrancou aplausos entusiasmados da platéia durante e depois de Quase Dois Irmãos, que tem grandes chances de sair bastante premiado do Festival.

Com tantos filmes, atores e atrizes não deixaram de prestigiar seus trabalhos e as performances de amigos. Rodrigo Santoro causou histeria na estréia de A Dona da História, de Daniel Filho, e foi assediado pela imprensa de vários países. O rapaz está tão internacional quanto o diretor Fernando Meirelles, que apareceu discretamente no lançamento de Contra Todos.

Se fosse indispensável listar todas as celebridades que pisaram no tapete vermelho do Odeon BR, essa resenha se tornaria quase uma lista telefônica. Então, vale o destaque para as belíssimas Letícia Spiller, Patrícia Pillar, Thalma de Freitas e Fernanda Lima, as elegantes Renata Sorrah, Marieta Severo e Débora Evelyn, o sereno Dalton Vigh, o atencioso Werner Schunemann, Betty Faria com o pé imobilizado, o trio Sexo Frágil formado por Lázaro Ramos, Wagner Moura e Lúcio Mauro Filho, o peixe Paulo Vilhena e o sorridente Nicola Siri. Pronto. Já está ficando grande demais, mesmo com ausência de Marina Person, que deu cano em Carlos Reichembach na estréia de Bens Consfiscados.

Hoje, no último dia de Festival, diretores e elencos se confraternizarão na premiação dos eleitos, segundo júri e voto popular. Depois da cerimônia, astros e estrelas seguem para a festa de encerramento na Praia de Copacabana, enquanto o concorrido tapete vermelho do Odeon volta a ser enrolado para o ano que vem.
 

Especial para Terra
 
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