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O presidente do Festival de Cinema de Gramado, Alemir Coletto, afirmou que a organização do evento tem como "desafio" fazer com que o festival seja o mais importante do País, frente à crescente espansão de mostras como a Internacional de São Paulo e o Festival Interncional de Cinema do Rio de Janeiro. Coletto nega que Gramado esteja perdendo força.

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"Se você for imaginar há 35 anos, se podia contar na palma na mão o número de festivais, hoje temos uma centena de eventos. O objetivo é fazer com o Festival de Gramado seja o ancoradouro, o desejado pelos melhores produtores, pelas melhores produções do cinema", disse.

"(Gramado) É o principal evento (de cinema no País) e se mantém assim - 60% da produção nacional está inscrita no festival. Isso pra nós é a certeza de que a relevância e a importância do festival para o meio cinematógrafico se mantém", afirmou Coletto.

O investimento financeiro do evento não aumentou nesta edição em relação ao ano anterior. Segundo o presidente do festival, o orçamento ficará em torno de R$ 3 milhões. Cerca de R$ 600 mil virão da Lei de Incentivo à CUltura do Rio Grande do Sul, R$ 1,6 milhão da Lei Rouanet e o restante da iniciativa privada e prefeitura de Gramado.

O 36º Festival de Gramado, que acontece entre os dias 10 e 16 de agosto deste ano, homenageará Renato Aragão, o Didi, e o ator gaúcho Walmor Chagas.

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