Cena de Carandiru, candidato brasileiro ao Oscar 2004
Foto: Divulgação
Carandiru, co-produzido com a Globo Filmes, uma das produtoras que mais se associaram a longas neste ano, ficou em exibição durante 30 semanas, também sendo o filme que ficou por maior tempo em cartaz nos cinemas. Atrás dele está Separações, de Domingos de Oliveira, que permaneceu 27 semanas em exibição.
O longa de Babenco, cuja produção consumiu R$ 12 milhões e a campanha de lançamento foi orçada em R$ 3,2 milhões, se pagou com a bilheteria, que rendeu R$ 29,6 milhões, segundo o Filme B, que faz análises estatísticas sobre cinema.
O segundo filme mais visto em 2003 foi Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes, com 3.146.461 ingressos vendidos.
Os Normais - O Filme, que contou como os personagens Rui (Luís Fernando Guimarães) e Vani (Fernanda Torres) do seriado da TV se conheceram, foi visto por 2,9 milhões de pessoas, ficando em terceiro lugar.
Maria, Mãe do Filho de Deus, dirigido por Moacyr Góes e protagonizado pelo padre Marcelo Rossi, também foi um fenômeno de público: apesar de não ter estreado com grande bilheteria, foi, ao longo de suas 12 semanas de exibição, se consolidando como um dos mais vistos: 2,2 milhões de espectadores.
Dos mais assistidos, todos ainda estão em cartaz em salas do país. Outros filmes também obtiveram marcas impressionantes para o cinema nacional em relação aos últimos quatro anos. Passaram da casa de 1 milhão de espectadores os filmes Didi - O Cupido Trapalhão, de Renato Aragão, e Deus é Brasileiro, de Cacá Diegues.
- Campo Grande News